22 de novembro de 2024
Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press

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Por: Correio Braziliense

O ministro da Fazenda Fernando Haddad recebeu, nesta terça-feira (7/2), representantes da bancada do PT no Congresso Nacional. O intuito foi debater as principais pautas econômicas e da conjuntura política. Após o encontro, os senadores afirmaram notar um clima positivo para a aprovação das mudanças necessárias. A respeito das medidas provisórias que alteram o Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) e transferem o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o ministro buscou apoio para aprovação das propostas no Legislativo.

“Há espaço para isso, são absolutamente necessárias e importantes. Há um clima positivo em relação ao governo, pelo menos no Senado Federal. Eu acho que a habilidade do próprio ministro da Fazenda, do presidente Lula vão facilitar bastante a aprovação dessas mudanças”, apostou o senador Humberto Costa (PT-PE).

A alta taxa de juros também esteve na pauta da reunião. O senador destaca que a celeridade da tramitação das propostas pode ser fundamental para amenizar o quadro. “Mas todas as medidas que o governo está enviando para o Congresso Nacional com certeza terão uma influência importante na possibilidade da queda dos juros. Por isso que quanto mais rapidamente isso acontecer, eu entendo que a intensidade e a rapidez com que a taxa cai passam a ser um ponto fundamental”, disse.

Reforma tributária

A tramitação da reforma tributária — hoje com duas propostas adiantadas no Congresso, a PEC 110 e a PEC 45 — ainda está em aberto. “Essa estratégia está sendo definida com as lideranças do Congresso Nacional. Acho que há um consenso de que o caminho que for mais rápido será também o mais eficiente”, disse Costa.

O senador Paulo Paim (PT-RS) aposta que a aprovação da reforma pode ocorrer nos próximos seis meses, e que comece a tramitar pela Câmara. Paim ainda sinalizou as mudanças na tabela do imposto de renda, que também vêm sendo discutidas, especialmente o aumento da faixa de isenção. “Essa questão dos devedores, por exemplo, da receita, para achar um caminho, e também mexer na tabela do imposto de renda. Se vai ser um, dois, três salários mínimos, na campanha nós falávamos isso, há o compromisso de avançar nesse sentido”, frisou. 

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