A Receita Federal identificou contêineres com cerca de 15 toneladas de lixo hospitalar, durante uma análise de riscos em todas as cargas que circulam pelo Porto de Suape. O material importado saiu de Portugal e foi apreendido pela Alfândega no Porto de Suape, em Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco.
Segundo a Receita Federal, dentro dos contêineres havia dispositivos utilizados para administrar as medicações endovenosas, como bolsas para sangue, mangueiras e outros resíduos sólidos hospitalares. No entanto, o importador declarou que a carga estava se tratava de “polímeros de cloreto de vinila” (material plástico).
A verificação da carga ocorreu no dia 16 de fevereiro, em que a Receita Federal suspeitou, e solicitou uma vistoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). No dia seguinte, dia 17 de fevereiro, a ANVISA realizou a vistoria das mercadorias, confirmou as suspeitas, onde realmente se tratava de resíduo sólido hospitalar.
Diante ao sigilo fiscal, não foram divulgados os nomes dos envolvidos e nem das empresas. As mercadorias estão apreendidas pela Receita Federal no Porto de Suape, até que o importador seja intimado para providenciar a devolução da mercadoria, nos termos do art. 46 da Lei nº 12.715/2012