Compartilhar:

 Na manhã desta terça-feira (28) o jornalista e apresentador Rhaldney Santos, recebeu a deputada Dani Portela (Psol) no programa Manhã na Clube. A ex-vereadora do Recife explicou que a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) veio para ela como um lugar novo, mas que câmara municipal serviu como uma grande escola. 

“Chego a Alepe conseguindo transitar muito bem com um amplo diálogo com a casa legislativa”, destaca Dani. 

A parlamentar chamou atenção para a quantidade de mulheres eleitas deputadas estaduais na última eleição, foram apenas seis, anteriormente eram 14 contando com as coligação juntas. “Em uma eleição que temos uma governadora, vice-governadora e senadora eleita, também temos a diminuição da bancada feminina na assembleia”, disse. 

Oposição 

Questionada sobre sua posição ao governo do estado que tem Raquel Lyra (PSDB) como governadora e Priscila Krause (Cidadania) como vice, a parlamentar explicou ser oposição, mas sempre busca fiscalizar e dialogar sobre o que não concorda. 

“A governadora vem se um partido que vai contra o que o meu segue e eu acredito. A oposição se constrói por meio desses campos políticos. Eu acho estranho a falta de posicionamento da atual governadora para eleição presidencial, pois não era qualquer eleição. É uma costura política que na época eu entendi como muito grave”, explicou. 

“Ela convocou duas reuniões com os deputados que ficaram até 2022 e os eleitos para esse mandato. Eu participei das duas, pois ser oposição não significa se calar. A oposição e o governo fortalecem a democracia do estado. É preciso a existência de duas forças, é assim desde que temos a existência da democracia. Mas nem todos os projetos a aposição precisa ser contra, os projetos que são bons para o estado nós vamos apoiar. Porém estaremos sempre atentos para os que não são bons”, continuou Dani. 

Lula 

Sobre o governo do presidente Lula (PT), candidato o qual a deputada e o seu partido apoiaram ela destaca suas percepções do mantado até o momento. Para ela que acompanhou a posse do presidente junto com os eleitores a sensação é de representatividade para as classes que precisavam ser vistas.

“No governo Lula nós do Psol somos base pela primeira vez da história do partido de 17 anos. Não tivemos candidato a presidente, escolhemos apoiá-lo. A transição foi realizada de maneira ampla para todos os partidos. O governo federal tem muito a avançar, não será o um mar de rosas vão ser anos difíceis para recuperação da nossa economia. A sinalização, os ministérios que vieram, as pessoas que estão lá, a representatividade espero que reflita em políticas públicas para melhoraria da vida das pessoas” 

Raquel Lyra 

Para a deputada a transição governamental para o mandato da Raquel Lyra não aconteceu de fato. A parlamentar acredita que  se tivesse acontecido uma transição como a presidencial envolvendo a todos, não teriam os problemas visto por ela hoje. 

“Não houveram equipes em todas as secretarias para realizar essa transição, não houve diálogo com a sociedade. Quando a governadora tomou posse todos levaram um susto com o segundo decreto que exonerou todos os servidores de uma vez só. Nunca havia acontecido isso antes, alguns setores paralisaram por causa disso. Até o momento ainda existem cargos sem nomeações e pessoas com salários atrasados, justamente porque não tem a pessoa para realizar o pagamento, o dinheiro está lá, mas não tem o servidor. Troço para que isso tudo passe, pois quereremos sempre o melhor para Pernambuco”, finalizou. 

Compartilhar:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.