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A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realiza nesta terça-feira (4), às 9h30, no auditório Sérgio Guerra, uma audiência pública sobre a reformulação do Novo Ensino Médio. O tema tem mobilizado intensos debates e protestos em todo o país desde 2022, quando as mudanças foram implementadas. A previsão é que o novo formato passe a funcionar em sua totalidade até o ano de 2024. 
Especialistas em educação e estudantes alegam que a proposta do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai alterar profundamente o modelo de aprendizagem adotado pelas escolas públicas e privadas do país, como mudanças na grade curricular, carga horária e itinerários formativos.
O presidente do colegiado na Alepe, deputado estadual Waldemar Borges (PSB), convidou representantes de várias entidades para ampliar o máximo possível o debate acerca do tema. Segundo ele, a proposta tem sofrido críticas principalmente por parte da classe estudantil, que aponta problemas como as estruturas das escolas, a falta de formação adequada de professores e a diminuição da carga horária de disciplinas tradicionais. 
Diante desse cenário, estudantes têm solicitado a reformulação ou ainda a revogação do novo ensino médio. O Ministério da Educação, por sua vez, decidiu então abrir uma consulta pública para discutir a implementação.
“Queremos nos aprofundar sobre o novo ensino médio e saber as opiniões favoráveis e contrárias ao modelo adotado no país. Vamos ouvir entidades da sociedade civil, a comunidade escolar, os profissionais do magistério, as equipes técnicas dos sistemas de ensino, os estudantes, os pesquisadores e os especialistas do campo da educação para levarmos o que foi discutido na audiência pública para o Ministério da Educação”, adiantou Waldemar Borges.

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