O Recife marcou, em setembro, o maior saldo de empregos com carteira assinada do ano. Com a criação de 3.391 empregos formais, o número supera o resultado de agosto (melhor resultado até então) e consolida o nono mês consecutivo com saldo positivo em 2022. O número também valida as políticas públicas municipais, relevantes para a geração de empregos na capital pernambucana.
Nos três primeiros trimestres do ano, já são 21.339 empregos criados, com crescimento de 4,30%. Com isso, o estoque total de empregos ativos no Recife subiu para 518.097. Os dados integram o novo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta quarta-feira (26)
“No mês passado, a gente comemorava o melhor resultado do ano na geração de empregos e, agora, com dados de setembro, garantimos de novo essa performance. Além disso, atingimos a marca de ter o nono mês consecutivo apresentando saldo positivo em 2022, que mostra que o Recife criou uma estrutura na economia que movimenta o mercado de trabalho de forma sólida, seja por meio de investimentos públicos, nas parcerias com o setor privado ou melhorando o ambiente de negócios para as empresas. Todo esse movimento vem refletindo nos dados de empregos, tão importantes para medir o bem estar da população”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Dubeux.
No retrato do mês, foram 18.270 contratações e 14.879 demissões, com o setor de Serviços liderando as admissões no período, com 11.238 registros. O segmento apresentou saldo positivo de 2.015 vínculos de trabalho e teve um crescimento de 0,59% em comparação a agosto deste ano. A Construção Civil admitiu 2.354 trabalhadores e registrou saldo de 553 empregos, com crescimento de 1,56%. Já o Comércio contratou 3.500 trabalhadores, com saldo positivo de 557 vínculos e aumento de 0,56%. Ainda detalhando o comportamento dos setores, a Agropecuária admitiu 155 trabalhadores e desligou outros 58, gerando um saldo de 97 empregos e variação de 5,12%. Por fim, a Indústria admitiu 1.023 pessoas e desligou 854, resultando num saldo positivo de 169 vagas e uma variação relativa de 0.46%.
Estratificando os números por idade e gênero, das 18.270 novas contratações com carteira assinada no mês de setembro, 11.194 foram homens e 7.076 foram mulheres. A maior parte da força de trabalho admitida (5.363 trabalhadores) tem entre 30 a 39 anos, seguida pela faixa etária dos 18 a 24 anos: 4.443. No recorte por escolaridade, profissionais com ensino médio completo correspondem a 12.723 contratos firmados no período, ou 70% do total de admissões. Em seguida, aparecem os trabalhadores com ensino superior completo: 2.151.