22 de novembro de 2024
Foto: Pedro França/Agência Senado

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O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) solicitou na última sexta-feira (11/10) uma investigação sobre o “apagão” de documentos nos computadores do Palácio do Planalto após a eleição.

O órgão pediu que a Secretaria-Geral da Presidência desse explicações sobre quem ordenou a formatação dos HDs e se algum procedimento administrativo foi aberto para investigar as causas e os responsáveis.

O MPF afirmou que os “fatos são graves e suficientes para instaurar uma investigação”. Ainda disse que a Presidência da República não explicou se computadores foram formatados, se arquivos foram danificados ou apagados, se dados sensíveis foram vazados, se dados públicos foram perdidos ou se houve alguma apuração interna sobre o que originou o ataque.

“Faz-se necessário, assim, para a adequada proteção do patrimônio público e para a segurança da informação constante de bancos de dados da maior relevância para o Estado brasileiro, que todas as circunstâncias do suposto ataque e da suposta formatação sejam apuradas, bem assim que os agentes públicos envolvidos na ocorrência sejam ouvidos, para melhor esclarecer os fatos, seus desdobramentos e consequências”, revela um trecho do documento de solicitação para abertura da investigação.

A abertura do procedimento ocorreu depois que o portal Metrópoles relatou que HDs de equipamentos da Presidência da República estariam sendo formatados por causa de uma suposta ameaça aos sistemas e aos bancos de dados.

A Secretaria-Geral da Presidência declarou que um “malware” foi detectado em algumas estações de trabalho. A infecção, segundo a nota que foi divulgada, ocorreu através de “phishing” – técnica que é usada na internet para o roubo de dados confidenciais. A pasta permitiu que não houvesse vazamento de dados, nem comprometimento de sistemas instalados na rede da presidência.

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