Terceiro diploma

Coluna Diario Político do dia 13/12/2022

Aconteceu no Tribunal Superior Eleitoral, a cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB). O evento foi presidido pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente da Corte Eleitoral. A entrega dos diplomas constata e formaliza que os candidatos foram escolhidos pelo voto da maioria dos eleitores e que cumprem todas as exigências previstas na legislação eleitoral e estão aptos para exercer o mandato. No discurso, Lula relembrou sua fala em 2002, quando recebeu o seu primeiro diploma como presidente eleito, destacou sob lágrimas, a “ousadia do povo brasileiro em conceder – para alguém tantas vezes questionado por não ter diploma universitário – o diploma de presidente da República”.

Compromisso

Lula, presidente eleito e diplomado garantiu: “Reafirmo hoje, que farei todos os esforços para, juntamente com meu vice Geraldo Alckmin, cumprir o compromisso que assumi não apenas durante a campanha, mas ao longo de toda uma vida: fazer do Brasil um país mais desenvolvido e mais justo, com a garantia de dignidade e qualidade de vida para todos os brasileiros, sobretudo os mais necessitados”,

Preocupação

Priscila Krause (Cidadania), que está a frente da coordenação da equipe de transição, diz que algumas atitudes repentinas do atual governo Paulo Câmara (PSB) tem mudado o cronograma da nova gestão, citando como exemplo a nomeação de comissionados e aprovação de limitações de obra sem orçamento previsto para o próximo ano. A vice-governadora também disse que questões como o início do ano letivo de 2023 e o tratamento com a Covid-19 estão encaminhadas, e que na próxima semana deve se reunir com representantes da gestão vigente para discutir a realização do Carnaval.

Aqui não

Foi aprovado na Comissão de Administração da Alepe, por unanimidade, o projeto de Lei 3224/2022 que proíbe a Administração Pública do Estado de promover qualquer homenagem ou exaltação ao Golpe Militar de 1964 e ao período da ditadura. O projeto de autoria do coletivo Juntas também proíbe atos ou fatos caracterizados por preconceito ou discriminação racial e insere no rol de vedações de homenagens a escravocratas e a nazistas.

Serão punidos

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou que grupos que promoveram ataques antidemocráticos, desinformação e discurso de ódio nas eleições de 2022 serão identificados e punidos.

Esquentou

Manifestantes tentaram invadir a sede da Polícia Federal em Brasília. O ato, segundo alguns dos manifestantes, foi organizado como protesto à prisão do cacique Serere, um líder indígena que questiona o resultado das eleições deste ano. As forças de segurança reagiram com bombas de efeito moral e gás de pimenta. Diversos carros foram incendiados.