Foto: Renato Pizzutto/ Band

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Por Tainá Andrade/Correio Braziliense

No primeiro debate presidencial para o segundo turno, promovido neste domingo (16/10), o presidente Jair Bolsonaro (PL) aproveitou uma pergunta da jornalista da Folha de S. Paulo, Patrícia de Campos Mello, sobre fake news para se defender em relação à declaração recente de que quando andava de moto por uma comunidade de Brasília, ao avistar meninas venezuelanas de 14 e 15 anos “pintou um clima” antes de entrar na casa delas.

A jornalista quis saber se os candidatos ao Palácio do Planalto, Lula e Bolsonaro, se iriam se comprometer a propor uma lei específica para que autoridades eleitas e servidores estejam submetidos à penas por informações falsas que prejudiquem o bem-estar da população.

Desviando do assunto, Bolsonaro leu um trecho da sentença do presidente do Supremo Tribunal Eleitoral (STE), Alexandre de Moraes, que ordenou a retirada da publicação de qualquer menção ou referência ao vídeo em que o presidente fala sobre o assunto.

O intuito foi atacar a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, que, segundo ele, retirou a declaração de contexto para prejudicá-lo. “O seu programa, influenciado por Gleisi, me acusou de pedofilia, tentando me atingir no que tenho de mais sagrado: a defesa da família e das crianças”, disse se dirigindo a Lula.

O ex-presidente, por sua vez, respondeu à pergunta dizendo que “a campanha tem que ser regulada, a justiça tem que tomar decisão.” Na mesma resposta, Lula afirmou que as fake news têm prejudicado o debate eleitoral.

Relembrou que em outros tempos, quando enfrentou Fernando Henrique Cardoso em eleições passadas, se “debatia o futuro do país. Debatia economia, trabalho, salário.” Ressaltou que o nível era “civilizado”.

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