Foto: Taylinne Barret

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Nathália Monte- Diario de Pernambuco

A governadora eleita de Pernambuco Raquel Lyra (PSDB) abriu o painel “Gestão pública nos estados” durante a 25º Conferência da União Nacional dos Legisladores e Legislativos (Unale), nesta quinta-feira (10). O evento, realizado na Arena Pernambuco, iniciou na última quarta-feira e se encerra nesta sexta (11).
Ao lado de Lidio Lopes (Patriota), deputado estadual pelo Mato Grosso do sul e presidente da Unale,  e de Eduardo Leite (PSDB), governador reeleito pelo Rio Grande do Sul, contou  ainda com os governadores Ronaldo Caiado (UB) e Romeu Zema (Novo), de Goiás e Minas Gerais, respectivamente, que participaram por videochamada. A tucana e o gestor gaúcho fizeram questão de destacar a afinidade entre si. Raquel também salientou a amizade com Priscila Krause (Cidadania), sua vice-governadora. Sobre ambas, Leite elogiou por se tratar da primeira chapa de mulheres a governar um estado brasileiro.

“A gente precisa neste momento é de união, o país tá dividido. (…) “A gente precisa esquecer um pouco aquilo que nos divide e trabalhar pelo que nos une”, afirmou a governadora a plateia com parlamentares de todo o Brasil. Em um tom conciliador com a assembleia, Eduardo Leite ressaltou a importância do diálogo entre o governador e o parlamento. “O governador é um proponente de agenda. A decisão, efetivamente, de que estado teremos, se dá no parlamento”, declarou.
Em sua oportunidade, Caiado afirmou: “Nós somos pessoas que aprendemos na vida que não se briga com resultado”. Zema, por sua vez, não poupou críticas a gestão petista, anterior a sua primeira no estado. Ambos apoiaram a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Passando a bola
Após o painel, Raquel Lyra, em uma coletiva de imprensa, respondeu perguntas dos jornalistas sobre assuntos como a escolha dos nomes para a sua equipe de transição. Priscila Krause e o governador gaúcho também se juntaram ao momento. “No ano em que a gente tem que desmontar palanques, unir o Brasil e garantir união entre os poderes executivo, legislativo”, iniciou a nova chefe do executivo estadual.
“Trouxemos a comissão de transição, uma equipe técnica de apoio que eu conheço muito de perto. Nós temos ali seis nomes colocados, mas teremos dezenas de outros, nas diversas áreas de atuação do estado”, respondeu, sobre críticas aos escolhidos para a equipe de transição de governo.
Quando questionados, Lyra e Leite, sobre a afirmação de Bruno Araújo (PSDB), presidente nacional do partido, sobre não “ser base” para o presidente eleito Lula (PT), a tucana passou a bola para o amigo, a quem chamou de futuro presidente do PSDB. “Acho que é conhecido do Brasil já que o PSDB tem divergências do ponto de vista programático com o partido dos trabalhadores principalmente no que diz respeito à condução da economia, mas o PSDB é consciente do momento que o Brasil está vivenciando e que exige comunhão de esforços pra superação de uma série de desafios”, justificou. Sobre a presidência da legenda, Leite desconversou ao relembrar sua continuidade no Rio Grande do Sul.

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