Foto: Anna Moneymaker/Getty Images/AFP

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Por: Rosana Hessel/Correio Braziliense

A Casa Branca confirmou oficialmente, nesta sexta-feira (2), a viagem ao Brasil do conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, e de funcionários do Departamento de Estado na próxima segunda-feira (5), para encontros com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O comunicado, no entanto, não cita o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os representantes do governo do democrata Joe Biden virão à Brasília para se reunirem com representantes do governo Bolsonaro e com membros do novo governo. “Sullivan se reunirá com o secretário de Assuntos Estratégicos do Brasil, almirante Flávio Rocha, o presidente eleito Lula da Silva e o senador Jaques Wagner”, disse porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, Adrienne Watson, no comunicado.

Segundo a porta-voz, durante as reuniões, “o conselheiro discutirá como os Estados Unidos e o Brasil podem continuar trabalhando juntos para enfrentar desafios comuns, incluindo o combate à mudança climática, salvaguardando a segurança alimentar, promovendo a inclusão e a democracia e gerenciando a migração regional”.

Na reunião com Lula, Sullivan ainda pretende formalizar o convite de Biden para que o presidente eleito se encontre com o chefe de Estado da maior potência do planeta antes mesmo da posse, de acordo com fontes do governo dos EUA.

O presidente eleito disse que pretende viajar a Washington para se encontrar com Biden ainda neste mês, após a diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), antecipada para o próximo dia 12. A posse do novo presidente será no dia 1º de janeiro de 2023.

“Os encontros seguem a ligação do presidente Biden com o presidente eleito Lula em outubro de 2022, onde o presidente se comprometeu a manter canais de comunicação abertos entre os dois países durante a transição”, acrescentou a funcionária da Casa Branca.

Admirador do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, Bolsonaro demorou mais 30 dias para reconhecer a vitória de Biden nas urnas, em 2020, um dos maiores erros diplomáticos cometidos por ele e que afastou o Brasil do segundo maior parceiro comercial. 

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