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O prefeito do Recife, João Campos, chega no fim do ano à metade do mandato. E a avaliação sobre os dois primeiros anos de sua gestão é positiva. Campos recebeu o Diario de Pernambuco para fazer um balanço das ações da prefeitura nesse período. Trouxe várias informações sobre obras concluídas, em andamento e previstas para o próximo ano. Também falou sobre desafios e vida pessoal. 
O prefeito também foi questionado sobre seu futuro político. Apontado por aliados como a principal liderança política do PSB no momento, João Campos evitou fazer planos e assegurou que, no momento, só pensa na administração da capital pernambucana.


BALANÇO

Esse ano tivemos marcas históricas na cidade, são 2.300 obras entregues e mais de 600 obras em andamento. Somando os dois anos temos um volume de investimentos de mais de R$ 1 bilhão na cidade, sobretudo na área de infraestrutura que representa quase metade desse valor. 
Essa marca é sentida nos quatro cantos da cidade onde vemos obras de drenagem, pavimentação, saneamento, proteção de encostas, enfim, um conjunto de obras que trazem melhoria de vida. Quando olhamos para outras áreas estratégicas como saúde e educação também temos marcas que trazem um entusiasmo muito grande. 
Nesse momento 65 escolas da nossa rede estão sendo reformadas de maneira simultânea, um número inédito pelo volume de obras que conseguimos fazer ao mesmo tempo. Vamos para 200 no próximo ano, trazendo uma requalificação de mais de 70% dos equipamentos de educação da cidade.

ALIANÇAS

Governar é a capacidade de dialogar, construir parcerias administrativas. Quando tive a oportunidade de ser eleito prefeito do Recife, logo no primeiro pronunciamento afirmei que era o momento de desmontar o palanque. Não se governa com o palanque armado. É preciso governar para todos e todas, independente de quem votou ou não em você. Essa capacidade de diálogo é fundamental para a convivência dos poderes. 
A minha escola, minha formação política, me dá total legitimidade para fazer e praticar isso. Naturalmente, para um município, ter um Governo Federal que olhe para ele faz com que a capacidade de execução de políticas públicas cresça muito. Um exemplo é o Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal, BNDES, instituições que têm capacidade de formular políticas públicas de impacto municipal, seja de crédito para revitalização do centro histórico, seja de crédito para realizar a recomposição da infraestrutura, de passeios públicos, etc. Tudo isso se dá no âmbito nacional. 
Existe um impacto quando o Governo Federal tem um olhar federativo apurado por conta das instituições que trabalham com isso, sobretudo os grandes bancos nacionais que possibilitam os financiamentos e as políticas públicas. Deve surgir sim uma janela de oportunidades em relação ao Governo Federal e as políticas públicas que vão impactar nas cidades brasileiras, o que deve ser positivo.


DIÁLOGO

De minha parte não haverá nenhuma dificuldade de diálogo e cooperação institucional com o governo de Pernambuco. Representamos aqui mais de 1 milhão e 600 mil recifenses e tenho a certeza que a ampla maioria deles espera que essa capacidade seja exercida na prática. O que for de interesse do município e estiver na competência do Estado, que a gente possa sim conversar com a governadora eleita Raquel Lyra e seu time de secretário.

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