* Por Juliana Colares

Três repórteres, dois fotógrafos, oito câmeras e um objetivo: fazer a cobertura multimídia do 1º Desafio Intermodal do Recife. Na última quinta-feira (13), doze voluntários participaram de uma “corrida maluca”.

Cada um dos participantes escolheu uma forma de locomoção e uma rota para cumprir a mesma meta, a de sair do shopping Boa Vista, no centro do Recife, e chegar ao Shopping Recife, na Zona Sul, em horário de pico. Teve gente gente andando, correndo, patinando e pedalando. Gente de moto, de carro, de ônibus, de metrô e até de barco. O objetivo era comparar a eficácia (não só a velocidade) dos diversos meios de locomoção.

Os participantes tinham um desafio pela frente. Os repórteres e fotógrafos também. Primeiro porque não seria possível (nem aqui nem na maioria das redações mundo afora) designar 12 pessoas para fazer a cobertura. Segundo porque não seria fácil enfrentar o trânsito e não perder ninguém de vista.

Foram escolhidas as repórteres Juliana Colares (responsável pela captura de parte das imagens, produção e edição do vídeo), Tânia Passos (setorista de mobilidade urbana, ela gravou imagens em vídeo e escreveu uma reportagem de duas páginas para as edições impressa e on line do Diario), Mariana Gominho (com a função de filmar a chegada dos participantes, no Shopping Recife, e fazer uma matéria para edição do jornal que foi às bancas na manhã seguinte) e os fotógrafos Bernardo Dantas e Hélder Tavares que, além de filmar, tinham que fotografar os participantes.

Cada um dos cinco videorrepórteres levou uma câmera, entregamos uma filmadora para os ocupantes do único carro que entrou no desafio e acoplamos duas câmeras aos capacetes do único motociclista da “corrida” e de um dos ciclistas. Sem esquecer, claro, das imagens cedidas por alguns dos competidores.

Câmeras distribuídas, traçamos um roteiro e dividimos os viderrepórteres. A previsão inicial, como imaginávamos, não funcionou. No esquema que traçamos previamente, Bernardo Dantas era o que tinha o maior número de tarefas: filmar o competidor que usou a bicicleta e o transporte por barco e tentar alcançar o corredor e o patinador no meio do caminho. Não deu certo, claro.

Juliana Colares acabou conseguindo filmar o patinador (antes de ficar presa no trânsito e perdê-lo de vista) e Hélder Tavares e os participantes que seguiam de carro fizeram imagens do participante que foi de um shopping ao outro correndo.

No fim, deu errado, mas deu certo. Como o tempo era curto (a competição começou às 18h e terminou próximo às 20h), a versão da sexta-feira (escrita por Mariana Gominho) saiu mais enxutinha. Deixamos a cobertura completa para o domingo. O resultado você confere clicando aqui.

* Repórter de Vida Urbana