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Dados apresentados pelo relatório “O estado da mídia em 2013“, um estudo anual divulgado pelo Projeto de Excelência em Jornalismo do Centro de Pesquisa Pew, trouxe alguns dados importantes sobre o mercado jornalístico norte-americano. A Folha de S. Paulo publicou uma matéria mais detalhada sobre o assunto. No blog, selecionei alguns pontos relevantes:

– As redações dos jornais norte-americanos cortaram 30% do pessoal entre 2000 e 2012. Desde 1978, é a primeira vez que o número de funcionários fica abaixo de 40 mil.

–  As redes de TV também investiram menos em reportagens aprofundadas. A CNN, por exemplo, reduziu de 50% para 25% o tempo dedicado ao jornalismo investigativo.

31% de leitores desistiram de acompanhar um veículo porque ele não fornecia mais as informações às quais estavam acostumados a receber

– Os mais velhos abandonaram o noticiário mais do que os mais novos. Entre aqueles acima de 65 anos, o índice chega a 36% contra 27% dos que têm até 29 anos.

– Os cortes de cobertura e de jornalistas na imprensa e na TV, nos Estados Unidos, explicam a fuga de quase um terço dos leitores e telespectadores

– As redes sociais também são cada vez mais usadas por empresas, políticos, associações e outros atores que têm interesse em fazer sua informação chegar ao público, eliminando o filtro da mídia tradicional.

– Após uma década em queda, a circulação dos jornais na semana ficou estável em 2012 (oscilou 0,2% para baixo), em 44,3 milhões de exemplares/ dia, e subiu 0,6% no domingo, para 48,8 milhões.

– O tráfego on-line para os 25 principais sites de notícias dos EUA ganhou impulso das plataformas móveis (celulares e tablets) e subiu 7,2%.

31% dos americanos têm tablet.

– A receita com anúncios em plataformas digitais subiu 17% no ano e chegou a US$ 37,3 bilhões.

– A receita publicitária em jornais e revistas continua caindo.

– Em 2012, para cada dólar de publicidade conquistado no on-line, perderam-se US$ 16 em papel