Capa

Ao longo de sua história, o Diario de Pernambuco já passou por muitas mudanças editoriais. O jornal que começou no dia 7 de novembro de 1825 com quatro páginas em preto e banco, na dimensão de 19 x 24 centímetros, 329 linhas de composição a mão e 1.443 palavras, chega às bancas e às casas dos assinantes nesta terça-feira, 6 de maio de 2014, maior e bem diferente. A edição de 40 páginas, no tamanho de 29,7 x 52 centímetros, é o resultado de um trabalho de pesquisa que consumiu as energias do editor de arte Christiano Mascaro ao longo de meses, na busca do formato perfeito. O desafio era avançar ainda mais no processo que já havia consolidado o Diario como o jornal mais inovador de Pernambuco. As primeiras páginas fazem sucesso? Então cada caderno vai ter a sua própria capa. As pessoas têm cada vez menos tempo para ler jornal? Então vamos dar mais notas e textos mais curtos e ilustrados para garantir a melhor informação no apressado café da manhã. As pessoas também querem reportagens mais aprofundadas? Então vamos publicar análises feitas por profissionais experimentados e premiados, traduzindo a notícia da forma que interessa. É possível juntar tudo isso em um mesmo projeto deixando a melhor das impressões? Pela resposta dos leitores e dos internautas, já que o conteúdo online também seguiu a mesma pegada, parabéns.

ultimasxDepois da capa, que terá menos chamadas para valorizar as imagens e as reportagens exclusivas, o leitor terá acesso à página com as chamadas dos assuntos que estão distribuídos dentro do jornal. A ideia é permitir um rápido mapeamento do que chama a atenção de cada leitor para individualizar a navegação. Além do serviço de tempo, a charge divide espaço com o que foi destaque de positivo ou negativo.

FocoUma das grandes alterações no novo Diario é a página 3 do primeiro caderno. Com o nome de Em Foco, trará sempre um assunto que merece ser discutido. Ou vários ao mesmo tempo. Com fotos, gráficos e até entrevistas. E nem precisa analisar o que está em outras páginas do jornal. Na estreia, a colunista do Diario Urbano, Luce Pereira, aborda a banalização da violência.

LocalA grande mudança no primeiro caderno é a introdução do noticiário local, porque o Diario é o grande jornal de Pernambuco. Aliás, a editoria de Vida Urbana responde agora pelo nome de Local. No primeiro dia, reportagens de urbanismo e o início de uma série sobre a mudança no plantio de maconha em Pernambuco, por Wagner Oliveira.

PoderO segundo caderno ganhou a alcunha de Poder. Na verdade, o nome é um guarda-chuva para abrigar as editorias de Política, Economia, Brasil e Mundo. A capa da estreia foi de Política, mas a proposta é que ela seja rotativa, dependendo do assunto mais importante.

Politicax

Economia

politica

mundoO caderno de Esportes merece uma postagem à parte. O caderno Viver cresceu para dar mais espaço à diversão e arte, com mais sinopses de filmes e televisão aberta e paga. A capa vai sempre priorizar a cultura local, como no caso do lançamento do disco novo do Nação Zumbi, com a bênção de Nelson Rodrigues.

ViverPara encerrar, a foto abaixo é da redação do Diario no início da noite de segunda-feira. Apesar de tantas mudanças ao mesmo tempo, a transição foi tranquila. Que continue assim.

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