Chaves 1

A notícia foi confirmada no início da noite desta sexta-feira. Desta vez, após tantos boatos, era a triste verdade. Roberto Bolaños, o criador/intérprete de Chaves e Chapolin Colorado, saía de cena no México, permanecendo vivo em corações e mentes da grande nação latino-americana. A edição do Viver já estava praticamente fechada – por uma questão de rodada de cadernos, é a primeira a ter que liberar todas as páginas – e a solução foi transformar o caderno de Radar em um especial de Chaves. O noticiário de Brasil e Mundo ficou imprensado em uma página no caderno Poder, mas o ídolo de várias gerações merecia. Esta edição de sábado, coincidentemente o dia do Diarinho, tem também quatro páginas sobre o mexicano que mantinha um público médio de 91 milhões de espectadores diários nos países onde seus programas eram exibidos.

Chaves 2 e 3As quatro páginas tiveram como títulos os bordões mais conhecidos de Chaves e Chapolin. Material que, apesar das poucas mais de cinco horas de edição, representa um painel completa da vida e obra de Bolaños. A editoria do Viver ainda conseguiu repercutir com humoristas pernambucanos a importância do mexicano na formação deles.

Chaves 4Como o criador morre mas a obra fica, a última página listou os episódios mais marcantes de Chaves e apresentou dicas para quem quer mergulhar mais na obra de Bolaños. O Diario de Pernambuco, pela sua história, une-se a outros periódicos latino-americanos para se despedir de um dos artistas que representam nossa identidade. Porque foi querendo, querendo.