Setor que é ligado à história de Pernambuco e que ainda detém uma representativa participação de 8% no Produto Interno Bruto do estado, a indústria de processamento da cana-de-açúcar passa por um momento de redefinição. O número de usinas diminuiu ao longo das décadas e as que sobreviveram tiveram que investir em tecnologia e na diversificação de suas atividades, incluindo até a produção de energia elétrica a partir da biomassa. O canavieiro, pelas oportunidades de emprego e de estudo que surgiram na Zona da Mata, não ficou mais refém de uma realidade existente desde o período colonial. O desafio é fazer esta transição sabendo que cidades inteiras dependem de uma economia que se divide entre os períodos de safra e de entressafra.
Em quatro dias, a repórter de Economia Rosa Falcão publicou no Diario de Pernambuco um verdadeiro dossiê sobre a produção sucroalcooleira estadual. Nesta quarta-feira, com o fim da série A reinvenção da cana no papel, entrou no ar o vídeo em forma de documentário de quase 13 minutos e meio de duração da repórter fotográfica Teresa Maia, autora das imagens que ilustraram o texto de Rosa no Diario. A produção em diferentes plataformas é resultado de um trabalho que durou meses, entre apuração, viagens, escrita, diagramação e edições de gráficos e do vídeo. Material que envolveu a participação de outros profissionais do jornal e que servirá de consulta para outros trabalhos. Que serão publicados novamente no Diario. Seja como e onde for.
P.S. Em relação ao vídeo, a edição de imagens ficou a cargo de Eduardo Travassos. A arte é de Jaíne Cintra.
Acompanhei no impresso e neste momento o vídeo. Um belíssimo trabalho. Parabéns Rosa Falcão e Teresa Maia, aliás, a todos que fazem o Diario de Pernambuco!