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O Santo Sudário – a peça de linho de 4,36 m de altura por 1,10 m de largura na qual, segundo a tradição, ficou gravada a imagem do corpo de Cristo com as marcas da crucificação e sobretudo de seu rosto – voltou ao noticiário. No sábado, a agência de notícias France-Presse, parceira do Diario de Pernambuco, disponibilizou a informação de que a mortalha seria exposta em Turim após cinco anos de recolhimento. Durante 67 dias, os peregrinos poderão ver de perto o tecido descoberto em meados do século 14 na igreja colegial de Nossa Senhora, em Lirey, perto de Troyes (França). Os historiadores, baseando-se principalmente em uma prova de carbono 14 realizada em 1988, estabeleceram que a fabricação da peça de tecido ocorreu na Idade Média, entre 1260 e 1390, mas inclusive esta datação tem sido questionada.

Em 1962, baseado no Santo Sudário, um escultor italiano ganhou destaque na capa do Diario ao informar que Jesus Cristo tinha 1,88 metro de altura, foi crucificado sem apoio algum para os pés e não teve as pernas fraturadas, como os romanos costumavam fazer com os condenados a morrer na cruz. Só não teve mais destaque porque a manchete do dia 19 de abril daquele ano era política e a imagem principal era de “seis beldades” que disputariam o título de Miss Pernambuco, registradas pelo fotógrafo Diógenes Montenegro. Outras três não apareceram com medo de apanharem uma gripe, porque estava chovendo. Nem por milagre.

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