Festejos juninos são um patrimônio nordestino por excelência. É quando o mundo rural ressuscita no urbano. Tradições, comida e música que se perpetuam ao longo dos séculos, mesmo com a estilização das quadrilhas e o avanço do eletrônico sobre a sanfona, zabumba e triângulo. Desde o século 19, o Diario de Pernambuco registrou em suas páginas o movimento no mês de junho. Quermesses ajudavam na arrecadação de recursos para obras sociais e em torno da fogueira amores eram selados, a princípio para toda a vida.
Em 1915, o jornal começou a publicar o livro de sortes Estrelas de Junho, tradição que duraria até 1938. Eram obras com “variados escritos literários”, adivinhações e brincadeiras para “fazer as delícias das noites de Santo Antonio, São João e São Pedro”.
Neste 2015, o Diario resgatou o estilo almanaque para apresentar aos leitores mais novos as principais características dos festejos juninos. No dia 7 de junho, a editoria de Local trouxe “Os seis porquês do São João”, explicando tópicos como “quadrilha”, “camisa xadrez” e “milho”. No dia 21, o Viver apresentou uma página dupla abordando a renovação dos arraiais, em texto assinado por Luiza Maia. Material pode ser conferido na íntegra aqui.