O Diario de Pernambuco circulou nesta terça-feira com uma edição lembrando um episódio ocorrido há 40 anos. A capa, inclusive, repetiu a logomarca do jornal utilizada em 1975, com a mesma manchete do dia 18 de julho daquele ano. A concepção foi da editora de arte Jaíne Cintra, a partir da definição do que seria a principal aposta pelo editor de primeira página Fred Figueiroa.
Mais do que um simples relato memorialístico, o texto da repórter de Local, Rosália Vasconcelos, ressaltava a dura lição que o Recife aprendeu das enchentes que ilharam a capital pernambucana. A edição ficou a cargo do editor de Local Gabriel Trigueiro, com a concepção gráfica a cargo de Jaíne Cintra. Quatro décadas depois, ainda há obras a serem feitas para afastar de vez o fantasma das enchentes.
A editoria de fotografia escolheu as imagens da época, a partir do material disponibilizado pelo responsável pelo nosso centro de documentação, Fernando Correia. A reprodução das fotos antigas, para melhor qualidade, foi feita pelo repórter fotográfico Roberto Ramos.
Testemunha deste episódio, o Diario lembrou a uma nova geração, desta vez até nas redes sociais, que jornal é mais do que documento. É história viva. E ao vivo, mesmo que em preto e branco.