https://www.youtube.com/watch?v=IPtv14q9ZDg

O leitor do Diario de Pernambuco que abriu o jornal em 19 de setembro de 1970, há 45 anos, não encontrou uma notícia importante: o encantamento de Jimi Hendrix. O guitarrista norte-americano, considerado por muitos dos seus pares o melhor de todos, havia sido encontrado morto no dia anterior, no apartameento de sua namorada, em Londres. Estava com 27 anos. Tanto tempo depois, as circunstâncias ainda não foram esclarecidas. Hendrix teria tomado nove comprimidos de um remédio para dormir e tido uma overdose.

Também precisa ser esclarecido porque o Diario não informou a perda para os amantes do rock. As referências anteriores no jornal ao também compositor e guitarrista em 1970 foram notas destacando sua performance em Woodstock e o lançamento dos seus discos em versão brasileira. Depois da morte dele, o nome de Hendrix apareceu em uma curiosa reportagem no dia 10 de outubro daquele ano. Era sobre a realização de uma convenção de hippies em São Paulo. Os jovens cabeludos fariam uma homenagem a ele e ainda a Janis Joplin, falecida também por overdose no dia 4 de outubro, também com a mesma idade do guitarrista: 27 anos.

Autodidata, Jimi deu seus primeiros “acordes” numa vassoura de piaçava com que deveria arrumar o quarto, evoluindo em para um instrumento velho do pai que tinha somente uma corda e, aos 16 anos, para seu primeiro violão – usado, claro. A primeira guitarra elétrica veio meses antes da primeira banda, The King Casuals. Em menos de cinco anos, já havia tocado com grandes nomes, como Ike e Tina Turner. A mudança para Londres em 1966 o fez ganhar fama no continente europeu. De volta aos Estados Unidos, foi atração do Festival de Woodstock e do Festival da Ilha de Wight, conquistando sucesso internacional.

https://www.youtube.com/watch?v=_PVjcIO4MT4

https://www.youtube.com/watch?v=W3JsuWz4xWc