No carnaval pernambucano, os maracatus marcam presença com suas majestades e guerreiros. Há 15 anos, em dia 30 de janeiro de 1991, o Diario de Pernambuco trouxe no caderno Viver um texto escrito por Evandro Rabelo sobre a importância desta manifestação cultural, que ritualiza a coroação do rei e da rainha do Congo.

No estado há dois tipos de maracatus, muito diferentes um do outro: o maracatu-nação ou de baque virado e o conhecido como maracatu de orquestra de trombone, de baque solto e rural. O mais famoso maracatu do Recife é o Elefante, conduzido por Maria Júlia do Nascimento, a Dona Santa, falecida em 1962, aos 85 anos de idade. O rico acervo da instituição encontra-se hoje no Museu do Homem do Nordeste, da Fundação Joaquim Nabuco, no bairro de Casa Forte.