Um dos símbolos do carnaval recifense, o galo gigante já está erguido na Ponte Duarte Coelho. A estrutura de 27 metros de altura e três toneladas, concebida pelo artista plástico Sávio Araújo, só vai sair de cena agora na quarta-feira de cinzas. O galináceo desta vez homenageia os músicos Chico Science e Maestro Forró. É mais um modelo para a coleção que foi iniciada em 1995, um ano depois do Clube de Máscaras Galo da Madrugada ter entrado no Guinness Book of Records como a maior agremiação carnavalesca do mundo.
Há 21 anos, o primeiro galo gigante foi anunciado como uma das grandes atrações do carnaval de 1995. Em 23 de fevereiro, o Diario de Pernambuco registrou que a escultura seria erguida naquele dia, mas de forma meio improvisada. A chuva teria estragado a cabeça do bicho de 23 metros de altura e três toneladas. O artesão Paulo Vicente disse que a água danificou a armação feita em papel de saco de cimento e cola.
A culpa também era transferida para o engenheiro Maurício Guerra, responsável pela estrutura metálica. “O molde já estava pronto, mas no final da secagem, ele mandou desenformar a cabeça, provocando rachaduras na sua estrutura”, disse Paulo Vicente. Maurício Guerra, por sua vez, disse que não tinha nada a ver com o boneco. A cabeça media quatro metros.
Vinte homens contratados pela Secretaria de Turismo da Prefeitura do Recife trabalharam para colocar o galo gigante em uma espécie de balsa no Rio Capibaribe. O projeto original era do engenheiro mecânico Dióscoro Valle. No ano seguinte, a escultura passaria a ser montada na Ponte Duarte Coelho, como acontece até hoje.
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