Capa de livro sobre a revista O Cruzeiro Crédito: IMS/Divulgação
Índios txucarramães, c. 1953 Xingu Coleção: Henri Ballot/Acervo Instituto Moreira Salles
Índio Iaualapiti, 1949 Serra do Roncador Crédito: José Medeiros/ Acervo Instituto Moreira Salles
Ritual de dança da tribo caiapó kuben-kran-ken, 1957 Pará Coleção: José Medeiros/Acervo Instituto Moreira Salles
Ritual de iniciação das filhas de santo (iaôs), 1951 Noviça pintada com pontos brancos que aludem a Oxalá, deus da criação, e com a pena vermelha (ekodidé) do processo de iniciação Salvador, BA Coleção: José Medeiros/Acervo Instituto Moreira Salles
O presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira se dirige para o palanque do palácio da Alvorada, 1960 Brasília, DF Coleção: Acervo Jornal Estado de Minas/O Cruzeiro/Luiz Carlos Barreto
Congresso Nacional, 1960 Brasília, DF Coleção: Acervo Jornal Estado de Minas/O Cruzeiro/Luiz Carlos Barreto
O presidente Getúlio Vargas escreve no gabinete, década de 1940 Crédito: Jean Manzon / CEPAR Consultoria
Fidel Castro,1959 Rio de Janeiro, RJ Coleção: Luiz Carlos Barreto/Acervo Luiz Carlos Barreto
Carmen Miranda, década de 1940 Crédito: Jean Manzon/ Acervo CEPAR Consultoria
“Flores de laranjeira para a flor dos campos” Fotos de Badaró Braga; texto de Romildo Gurgel e Ubiratan Lemos O Cruzeiro, ano XXV, n.8, 06.12.1952 Coleção particular
“Lua de mel num palácio de sapé” Fotos de Indalécio Wanderley; texto de Ubiratan Lemos O Cruzeiro, ano XXV, n.11, 27.12.1952 Coleção particular
Antes da televisão e da internet, a revista O Cruzeiro rivalizava com o rádio a primazia de levar informação para os lares brasileiros. Se não tinha a instantaneidade das ondas curtas, apresentava como vantagem um grande volume de textos e imagens – muitas imagens – que criaram uma tendência no país. A saga dos clicadores de Rolleiflex está documentada no livro “As origens do fotojornalismo no Brasil: um olhar sobre o Cruzeiro”.
Lançado em 2013, o álbum reúne o olhar dos profissionais que ajudaram a trazer ao país o conceito de informação retratada em cliques. No seu auge, a revista chegou a contar com 20 fotógrafos no seu time, contratados para registrar não só os bastidores do poder, mas também o surgimento de Brasília, as vitórias nas Copas, os conflitos mundiais na Guerra Fria ou as aventuras na selva em companhia dos irmãos Villas-Bôas.
De 1928, quando foi criada, até a sua última edição, em 1975, a revista O Cruzeiro fez história. Retratou um país que queria ser moderno. E que tinha esperança.