Jokerman from Sigerson on Vimeo.
Há 50 anos, o leitor do Diario de Pernambucano era apresentando a um jovem artista norte-americano, líder involuntário de um movimento musical chamado de “protest-song”. Então com 25 anos, Bob Dylan era citado pelo crítico musical do jornal, Sérgio Nona, na sua coluna “Ronda dos Discos” de 17 de abril de 1966. A primeira menção tratava-se do registro do sucesso da banda The Byrds, que havia alcançado as paradas de sucesso com o primeiro disco intitulado “Mr. Tambourine Man”, composto justamente por Dylan, “de grande inspiração”.
No dia 19 de junho de 1966, Sérgio Nona voltaria a citar Bob Dylan, desta vez para destacar o lançamento do disco de Jorge Mautner, que seria uma versão brasileira da tendência da “canção de protesto”. “De 1960 para cá, com o aparecimento de Joan Baez e do jovem que se tornaria o líder maior do movimento, Bob Dylan, e com o aumento da tensão mundial, a ‘protest-song’ ganhou repercussão em todas as camadas, transformando seus compositores e intérpretes em cartazes nacionais e internacionais”.
Robert Allen Zimmerman completou 75 anos de vida na terça-feira, 24 de maio. Ao longo das últimas cinco décadas, o Diario registraria em suas páginas a trajetória do músico que se tornou ator e escritor e que se tornou uma referência singular no mundo pop. A música escolhida para esta postagem é “Jokerman”, do álbum Infidels, de 1983, que depois ganhou uma versão brasileira com Caetano Veloso.