Há 29 anos, o Brasil perdia um dos seus maiores intérpretes. No dia 18 de julho de 1987, o sociólogo Gilberto Freyre tornava-se eterno, como definiu em manchete o Diario de Pernambuco. “Carnalmente” ligado ao jornal, onde começou a colaborar em 1918 ainda como estudante de uma universidade norte-americana, ele coordenou os festejos do Centenário do DP em 1925, organizando o famoso “Livro do Nordeste” e chegou a dirigir o matutino mais antigo em circulação na América Latina.
Ao longo de 70 anos, as ideias do pensador polêmico – hoje contestado no meio universitário – foram impressas no Diario. O seu último artigo, sobre o pintor Lula Cardoso Ayres, foi publicado no dia 19 de julho de 1987, quando o jornal registrou em sete páginas a perda e a sua importância para o cenário cultural nacional.
Para homenagear Gilberto Freyre, o blog resgatou o caderno especial publicado pelo Diario em 18 de março de 1970, quando o sociólogo estava completando 70 anos de idade. Além de artigos sobre o impacto de “Casa-grande & senzala”, há ainda páginas sobre o Gilberto desenhista e também poeta. Material para colecionar e para os amantes de textos bem escritos.