Um episódio que por muitos anos permaneceu velado na cidade de Garanhuns, no Agreste do estado, completou 100 anos no último domingo. Originada a partir de uma briga entre duas correntes políticas, a Hecatombe de Garanhuns deixou cicatrizes profundas. Até hoje, os descendentes se emocionam ou evitam falar sobre o fato que espalhou sangue e dor pelo município. No dia 15 de janeiro de 1917, num massacre impiedoso, 18 pessoas foram mortas no prédio onde funcionava a cadeia pública da cidade. Entre as vítimas, estavam sete membros da sociedade, cinco soldados da Polícia Militar, cinco jagunços e um morador que passava pela rua no momento do tiroteio.
O jornal que noticiou com mais profundidade o fato na época foi o Diario de Pernambuco. Para recontar esta história, o repórter da editoria de Local, Wagner Oliveira, viajou a Garanhuns para conversar com historiadores e familiares sobre o tiroteio que deixou 18 pessoas foram mortas no prédio onde funcionava a cadeia pública da cidade. Entre as vítimas, sete membros da sociedade, cinco soldados da Polícia Militar, cinco jagunços e um morador que passava pela rua no momento do massacre.
A apuração rendeu três páginas, com fotografias de Ricardo Fernandes e arte de Greg, que contou a história retratando fielmente o espírito da época. A edição de imagens ficou por conta de Rafael Marinho.