Com três clubes nas séries A e B do Campeonato Brasileiro (Sport, Santa Cruz e Náutico), era de se esperar que jogadores pernambucanos tivessem vez nos gramados na elite do futebol brasileiro. Trata-se, na realidade de uma bola fora. Levantamento feito por dois jornalistas do Diario de Pernambuco, o editor de Política Kauê Diniz e o repórter de Superesportes Brenno Costa, mostra o efeito devastador do fim dos nossos campinhos de várzea e da falta de investimento nas categorias de base. Na Série A, por exemplo, dos 590 atletas que entraram em campo pelos 20 clubes no primeiro turno, apenas 14 eram pernambucanos, ínfimos 2,37% do total. Na Série B o percentual é um pouco maior: 5,8% (35 atletas locais).
A série DNA do futebol pernambucano foi publicada primeiro no Diario de Pernambuco, em páginas duplas nas edições de domingo, segunda e terça-feira. Agora, o material do impresso, acrescido de vídeos, gráficos e entrevista está disponível em hotsite abrigado no nosso portal. Quer conhecer histórias de como a de Wálter, o atacante do Atlético Paranaense que está dando oportunidades a outros garotos do Coque? Basta clicar aqui.
A série representa uma nova forma de abordagem da cobertura do futebol, o carro-chefe do caderno Superesportes. Através do contato com ex-jogadores, técnicos e dirigentes, Kauê e Brenno descobriram garotos que têm a primeira chance em clubes bem distantes do estado. Uma realidade que bate de frente com a importância econômica e política de Pernambuco. O uso da prata da casa já proporcionou aos clubes da capital a conquista de títulos e o surgimento de ídolos. Colocamos a bola em jogo. E chutando um pouco a modéstia, com as fotos de Rafael Martins, Hesiodo Goes e Paulo Paiva fizemos um gol de placa. Ou de papel.