Travessuras ou gostosuras. Mesmo nas festas mais inocentes, o marketing dá suas cartas. Volta e meia, bruxas e demônios ficam em alta. Por isso é bom saber da origem das lendas, até mesmo para ter o que conversar durante o importado Halloween. O blog dá a sua contribuição, disponibilizando o texto do publicitário e professor de história da UFPE, José Nivaldo Júnior, publicado no Diario de Pernambuco de 27 de abril de 1991.

Capa do caderno Viver, ilustrado com imagens do século 16, “Bruxas e demônios – O marketing das trevas” mergulha no passado remoto para mostrar que “as religiões desenvolveram um complexo e bem montado sistema de marketing e propaganda, utilizando os mais variados recursos para atrair as pessoas, envolvê-las nos seus princípios e ensinamentos, conquistar seus corações e mentes”.

Para José Nivaldo, a sociedade da informação combina rituais da Idade Média com os requintes eletrônicos da mídia contemporânea. Isso escrito em uma época onde não havia as redes sociais.

Se você não acredita em bruxas, fique tranquilo. Mas que elas existem, existem, como gostam de repetir os espanhóis. Diferentemente da época da inquisição, as bruxas e magos de hoje não escondem a sua condição e até têm orgulho dela. O marketing deu uma ajudinha.