O impacto dos investimentos em Suape tem sido pauta constante no Diario. É relevante e inegável a transformação que isso vem causando na população do estado. Procurar mostrar esse fenômeno do ponto de vista do cidadão é o maior desafio do jornal. Ontem, dois assuntos que pareciam não ter ligação imediata convergiram para uma manchete única. O primeiro foi a distribuição de tablets pelo governo do estado a alunos da rede estadual. Uma iniciativa pública, que visa melhorar a educação e, consequentemente, abrir caminho para uma melhor qualificação. A outra, de iniciativa privada, foi a inauguração de uma fábrica em Sirinhaém, cidade que faz parte do Complexo Expandido de Suape.
Nas duas matérias, o enfoque foi humano, ou seja, a orientação é sair do factual, do mero e simples relato da notícia, e tentar retratar a nova realidade através de personagens que representem isso. Acompanhamos a estudante Juliana Peixoto desde a entrega do tablet na sua escola até sua casa, onde não havia sequer internet. Uma revolução na vida dela. Na inauguração da fábrica, acompanhamos a história de Flávio José, 23 anos, que era cortador de cana desde os 18 anos e hoje está empregado como ajudante de caldeiraria.
Duas iniciativas, uma pública e uma privada, representando o novo momento de Pernambuco e retratadas por personagens. A manchete do jornalismo antigo poderia ser bem simples: “Governo entrega tablets a alunos” ou “Fábrica é inaugurada em Sirinhaém”. Mas essa não é a proposta do Diario nem de um jornalismo que tenta se renovar e manter-se conectado com a realidade de maneira atrativa e informativa. A manchete “Conectados e empregados” resume bem as duas iniciativas, mas as histórias dos personagens é que fazem valer a pena ler o jornal. A capa ficou assim: