No dia 20 de maio de 1962, um domingo, Alceu Paiva Valença teve o seu nome registrado pela primeira vez no Diario de Pernambuco. Em uma nota de coluna social, ele estava entre os atletas de basquete do Náutico campeão juvenil da temporada que receberam suas medalhas em uma festa no clube. O evento na noite de sexta-feira teve ainda um show com Roberto Carlos, atração da TV Rio e da Rádio Mairynk Veiga. Aos 18 anos de idade, Alceu Valença também tomou parte da apresentação musical, sendo “muito aplaudido”.
Neste 1º de julho de 2016, Alceu Valença comemora 70 anos de idade. Antes de se dedicar à vida artística, o nascido em São Bento do Una fez advocacia e se aventurou no jornalismo. Continuou a frequentar as páginas do Diario, saltando da coluna social para as páginas de espetáculo. Nestas décadas todas, tornou-se autor de músicas que se tornaram verdadeiros hinos urbanos de Recife e Olinda, duas irmãs de pedra, cal e asfalto pernambucanas.
A trajetória de Alceu Valença foi contada em uma série especial do caderno Viver do Diario. De domingo até quinta-feira, foram seis páginas contando sete capítulos da vida do agora setentão. Vale a leitura para comprovar a importância artística de quem agora se aventurou no cinema.
Neste vídeo, Alceu Valença comenta a letra da música “Pelas ruas que andei”, escrita na década de 1980, em homenagem ao Recife, e mostra um frevo inédito, “Calendário vazio”.
Crédito do vídeo:
Reportagem: Luiza Maia
Imagens: Eduardo Travassos, Guilherme Carréra Paulo Paiva e Tânia Passos
Edição de imagens: Eduardo Travassos e Gabriela Travaglia