Por Ed Wanderley*
Se há qualquer verdade nas previsões apocalípticas que se dizem baseadas no calendário maia, hoje você estaria lendo, pela última vez, este blog e o Diario de Pernambuco. Independentemente de descobrir quem está certo nessa história, o jornal resolveu apresentar um balanço, nesta sexta-feira, sobre alguns dos problemas que mais atingem nossa sociedade.
Para isso, as editorias uniram forças e concentraram esforços em temas que afetam pessoas de todos os sexos, idades e regiões de Pernambuco e do Brasil. Questões que excedem o campo do indivíduo e deveriam ser preocupações coletivas.
Em economia, a repórter Thatiana Pimentel apresenta uma discussão sobre fome e investimentos em educação financeira como proposta para o “novo mundo”. Política, como não poderia ser diferente, apresenta o problema da corrupção, em texto assinado por Rebeca Buarque e pelo editor Suetoni Souto Maior. Vida Urbana traz os problemas da deficiência física e acessibilidade e as epidemias do crack e do câncer. As repórteres do Viver, Luiza Maia e Fernanda Guerra, mostram como retratamos o apocalipse na arte, das novelas ao cinema.
O “jornal do fim da humanidade”, no final das contas, serve para provocar a reflexão sobre onde erramos e o longo caminho que ainda teríamos que trilhar em um mundo que caminha, a passos largos, a um futuro nem sempre tão brilhante e inclusivo.
* Repórter de Vida Urbana