O pior que pode acontecer para uma equipe de jornal é chegar no local já com os fatos se desenrolando. Isto ocorre mais com os repórteres de Local (antes Vida Urbana), que são muitas vezes escalados para cobrir emergências, rebeliões, acidentes e protestos. Antes da internet e da proliferação de celulares com câmeras, não registrar as imagens era sinônimo de cobrança das duras na volta à redação. Claro que essa busca por qualidade continua, mas o Diario sabe que o jornalismo do presente passa pela interação e colaboração com os seus leitores e internautas.
A cobertura do protesto violento em Camaragibe provocado pela precariedade do serviço de metrô e ônibus, que foi a manchete do Diario desta quinta-feira, contou com a ajuda valiosa de imagens e vídeos enviados por quem estava no local para o WhatsApp do jornal. As fotos praticamente ilustraram a capa e as duas páginas de Local que trouxeram o assunto. Bom para quem edita e melhor para o leitor, que se aproxima mais do que realmente ocorreu. O cidadão vira repórter. E o jornal cumpre a sua missão cidadã.
