O lugar onde o Recife começou agora está de cara nova. A inauguração de um novo complexo de lazer onde antes funcionavam armazéns mostra o futuro da zona portuária da capital pernambucana, às vésperas do seu centenário de inauguração. O Porto do Recife entrou em operação comercial em 12 de setembro de 1918. Prédios antigos, verdadeiros cortiços, foram abaixo na onda modernizadora, a exemplo do que ocorreu na mesma época, no Rio de Janeiro, para dotar aquele trecho urbano de edificações estilo belle époque e afastar os indesejados. Com a entrada em operação de Suape, o Porto do Recife foi perdendo importância econômica. Hora de uma nova remodelação. A foto acima, dos arquivos do Diario, datada de 1973, destaca galpões novos em uma vista aérea.
Por mais que a capital Olinda reclamasse, o primitivo ancoradouro do Recife, usado até pelos holandeses antes da expulsão definitiva, em 1642, era uma arma logística imbatível. Tanto que o povo dos arrecifes acabou ganhando a queda de braço como sede do governo de Pernambuco. Em 1815 surgiram as primeiras iniciativas para melhoramentos do porto rudimentar. Esta foto, datada de 1983, mostra todo o o Bairro do Recife e o prolongamento da Zona Sul.
Em 1º de julho de 1909, a empresa Societé de Construction du Port de Pernambuco foi autorizada a administrar o porto, que já atingia 2.125 metros de cais. Nove anos depois, os navios começavam a operar comercialmente. Em 1920, a administração passava para o governo do estado. Com a extinção da Empresa de Portos do Brasil S.A (Portobrás), em 1990, o Porto do Recife voltou à administração da União até maio de 2001. Nesta foto de 1961, um mergulhador sem identificação.
A partir de 1º de junho de 2001, a administração e exploração do Porto Organizado do Recife passou a ser feita pelo estado de Pernambuco por intermédio da empresa Porto do Recife S.A.. Nesta foto de 1968, a Rainha Elizabeth II desce de carro para embarcar em seu navio ancorado no Porto do Recife. Outros tempos.
TUDO TEM QUE MELHORAR. O PORTO ESTÁ CADA VEZ MELHOR.