Foto: Ricardo Labastier

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Pré-candidato do PSOL ao governo de Pernambuco defende que a prioridade do governo deve ser garantir moradia digna e qualidade de vida onde há famílias vivemos em áreas de risco.

O pré-candidato ao governo de Pernambuco pelo PSOL, João Arnaldo, se comprometeu a elaborar e viabilizar um programa que pode retirar as pessoas das áreas de risco vulneráveis aos estragos causados pelas fortes chuvas. “Temos cálculos que mostram que em oito anos é possível tirar todas as famílias do Recife em área de risco, ainda mais com parcerias junto ao Governo Lula, porque o Governo Bolsonaro zerou os recursos para habitação. Com responsabilidade, em oito anos vamos eliminar as situações de moradia em áreas de risco, garantir moradia digna e qualidade de vida na periferia do Recife, de Jaboatão, de Olinda, de Camaragibe e toda a região metropolitana. Não ter mais mortes é o mínimo, a gente precisa ter gente feliz morando na periferia”, disse João.

João Arnaldo ainda detalhou como pode colocar em prática seu projeto. “Em alguns locais é possível que as famílias podem viver após uma requalificação e alguns outros não é possível e tem de ser feita uma remoção para área segura. Vamos fazer uma parceria com os municípios. Aqueles que cumprirem integralmente o seu orçamento previsto para eliminar as áreas de risco terão os valores dos orçamentos triplicados com investimentos Estado”, explicou.

A falta de compromisso do poder público junto à população foi indicada por João Arnaldo como um dos principais pontos para que ocorram os danos causados pela tragédia anunciada. “O que é um absurdo é que o Estado de Pernambuco e as prefeituras conhecem todos os pontos, sabem as casas que as pessoas estão e simplesmente temos uma omissão completa, como se as pessoas fossem invisíveis, só são lembradas quando ocorre uma tragédia”, afirmou.

O psolista criticou a ausência do governo do Estado e a forma como os municípios estão aplicando os recursos disponíveis que deveriam ser investidos na prevenção de novas tragédias causadas pelas chuvas. “Previsão orçamentária é saber que existe recursos para isso, mas a execução é a garantia de aplicação financeira. É nessa hora que o gestor mostra o lado que está. A previsão orçamentária do Recife para tratar as áreas de risco nos últimos dez anos, por exemplo, somou R$ 980 milhões, mas as gestões do PSB só executaram R$ 160 milhões, ou seja, 17% do valor previsto para investir na prevenção de mortes, para prevenir essa depreciação da vida das pessoas, essa destruição da dignidade humana, que envergonha o Recife inteiro”, apontou João.

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