(crédito: Fernanda Strickland)

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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou, nesta terça-feira (28/6), um requerimento de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar as denúncias de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação (MEC).

O senador enfatizou que, além das denúncias já vigentes, há outras razões para a instalação da investigação. “A investigação em curso, conduzida pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal, está sob forte intervenção e forte ameaça. Desde a semana passada é de conhecimento de todos que, em áudio do próprio senhor Milton Ribeiro, que o Presidente da República interveio de forma clara, para impedir que a investigação avançasse”, defendeu Randolfe.

Para que a comissão inicie os trabalhos é necessário que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), faça a leitura do documento em plenário. O requerimento já havia alcançado o número necessário de assinaturas mínimo, de 27 parlamentares. No entanto, em abril, houve desistências e o senador precisou arrecadar novas assinaturas.

O documento entregue conta com 30 assinaturas. “É um requerimento robusto mostrando que há um desejo no Senado de que esse esquema escandaloso que se instalou no Ministério da Educação, tenha uma séria investigação”, disse Randolfe.

Assinaram o documento:

1. Randolfe Rodrigues
2. Paulo Paim
3. Humberto Costa
4. Fabiano Contarato
5. Jorge Kajuru
6. Zenaide Maia
7. Paulo Rocha
8. Omar Aziz
9. Rogério Carvalho
10. Reguffe
11. Leila Barros
12. Jean Paul Prates
13. Jaques Wagner
14. Eliziane Gama
15. Mara Gabrilli
16. Nilda Gondim
17. Veneziano Vital do Rego
18. José Serra
19. Eduardo Braga
20. Tasso Jereissati
21. Cid Gomes
22. Alessandro Vieira
23. Dário Berger
24. Simone Tebet
25. Soraya Thronicke
26. Rafael Tenório
27. Izalci Lucas
28. Giordano
29. Marcelo Castro
30. Confúcio Moura
31. Jarbas Vasconcelos

Relembre o caso

O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso em uma investigação que apura o envolvimento dele nos crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência em um suposto envolvimento em um esquema para liberação de verbas do MEC. Ribeiro foi solto no último dia 23. Também foram liberados os outros suspeitos do crime: o pastor Arilton Moura Correia e o pastor Gilmar Santos.

Fonte: Correio Braziliense

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