Com apoio de estudantes como agentes-mirins e de seu mais novo mascote, o Motosquito, a Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes inicia, nesta sexta-feira (01), campanha de conscientização e prevenção contra o Aedes Aegypti, causador das arboviroses dengue, zika e chikungunya, que tendem a aumentar no período chuvoso. O lançamento será às 7h30, na Escola Municipal José Carneiro de Barros Campelo, em Santo Aleixo, onde os estudantes passarão por um treinamento teórico, para depois sair em aula prática por ruas do bairro, acompanhando agentes de Vigilância Ambiental.
“Temos obtido redução do número de arboviroses ano a ano, graças ao intenso trabalho preventivo que realizamos e estimular o engajametno da população nessa luta é fundamental”, salienta o prefeito Mano Medeiros. “Os estudantes são um público imprescindível, pois eles absorvem rapidamente as informações e levam a prática para casa”.
A secretária de saúde, Zelma Pêssoa, explica que o trabalho é diário, com mutirões aos sábados.
“A cada dois meses aplicamos o Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRA), a fim de identificar os locais com focos do mosquisto e, nessa época chuvosa, a campanha vem para ressaltar junto à população que não podemos relaxar”, destaca.
Durante a campanha, motosquitos de pelúcia ajudarão na disseminação dos cuidados necessários para evitar a proliferação do Aedes, por meio de moto-som. E sua versão adulta participará de ações em solo. Também serão utilizados spots de rádio, panfletos e redes sociais.
“Diarimente, são 280 agentes de Vigilância Ambiental atuando nas diversas regiões do município, orientando as pessoas e aplicando produtos que eliminam as larvas do mosquito em áreas com água parada”, afirma o gerente de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Otoniel Barros. “A melhor forma de prevenção é não armazenar água em possíveis criadouros, como vasos, pneus, garrafas, piscinas sem uso e tampinhas”.
De janeiro até a semana epidemiológica 25 (sábado passado) foram 59 casos de Dengue confirmados este ano contra 68 no mesmo período do ano passado (redução de 13%). E os de Chikungunya caíram de 41 para 21 (48%). Não houve registro de casos de Zika.