Foto: PH Reinaux

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A qualidade do sistema de saúde pernambucano vem sendo uma pauta bastante discutida entre os pré-candidatos, após os recentes acontecimentos envolvendo a estrutura do Hospital da Restauração e a divulgação de alguns levantamentos de dados do setor no estado, como o que mostra uma alta demanda para o setor: na Região Metropolitana do Recife a proporção é de 1 médico para cada 1.460 habitantes e no interior o déficit é ainda maior, de um médico para 3.768 habitantes.

Alguns dos candidatos de oposição tem criticado, principalmente a falta de atendimento especializado para gestantes, que muitas vezes acabam por recorrer ao atendimento na capital para o pré-natal e parto. A pré-candidata ao governo de Pernambuco, Marília Arraes (Solidariedade), propôs, como solução para alguns dos problemas no setor de saúde, a criação do “Mais Médicos Pernambuco”.

Segundo Marília, a ideia trata-se de um sistema de financiamento voltado aos estudantes que desejam estudar medicina mas não têm condições de pagar uma instituição de ensino privada. A condição para participar do programa é que o estudante concorde em prestar serviços por três anos no interior, após a conclusão do curso, o que desafogaria uma parte da demanda por saúde em diversas regiões.

“É um absurdo uma pessoa ter que se deslocar centenas de quilômetros para ter atendimento, realizar um exame ou fazer um tratamento. No meu governo, vamos ter como prioridade a ampliação dos serviços de saúde no interior. É um compromisso. Não precisamos de um novo hospital na Região Metropolitana, precisamos reforçar o atendimento no interior”, prometeu Marília.

A postulante também se comprometeu em ampliar o número de leitos no interior do Estado, recuperar os hospitais regionais e ampliar o número de UPAs e UPAEs no interior e reequipar as UPAEs, caso eleita.

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