26 de novembro de 2024
Foto: Reprodução

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Por Henrique Lessa/Correio Braziliense

O primeiro debate dos presidenciáveis, promovido pelo Grupo Bandeirantes, neste domingo (28/8), em São Paulo, teve provocações e conflitos não apenas no estúdio da TV onde ocorria o debate. Dirigentes partidários, parlamentares e convidados foram acomodados em uma área com um telão, com transmissão ao vivo e delimitação por partidos, à direita do auditório as cadeiras estavam identificadas com as siglas União Brasil, PT, PL, PDT, NOVO e MDB. Ainda que a produção tenha tido cuidado na organização, em determinado momento o deputado federal André Janones (Avante-MG), e o ex-ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, iniciaram um bate-boca e troca de ameaças.

Procurado, Salles disse que foi ofendido por Janones.“Ele quer aparecer criando caso, levantou filmando e veio provocar os bolsonaristas”, declarou. Questionado sobre quais foram as ofensas ditas, ele respondeu: “sei lá, nem lembro mais, quem esse cara pensa que é? Esse zé ninguém”.

Janones afirmou que após diversas provocações de Salles, levantou-se e questionou o ex-ministro. “Eu falei para ele: ‘você falou no Twitter que ia dar na cara de quem defendesse o presidente Lula, então eu quero ver se você é homem'”. 

Com o início do desentendimento, envolveram-se também no caso o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) e o ex-comentarista da Jovem Pan, Adrilles Jorge. A segurança da emissora foi chamada e afastou os exaltados, que foram advertidos que se houvesse continuidade das provocações poderiam ser expulsos do local.

O ex-governador e candidato ao Senado, Márcio França (PSB-SP), que estava sentado entre os lugares de Janones e Salles, lamentou o ocorrido e atribuiu ao fato de “candidatos nanicos” buscarem visibilidade no evento.

Debate da Band

A TV Bandeirantes exibe, neste domingo (28/8), o primeiro debate entre candidatos à Presidência da República. Organizado em parceria com a Uol, Folha de S. Paulo e TV Cultura, o debate recebe os candidatos Ciro Gomes (PDT), Felipe D’Avila (Novo), Soraya Thronicke (UB), Lula (PT), Jair Bolsonaro (PL) e Simone Tebet (MDB).

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