Sesi-PE abre 200 vagas para cursos gratuitos com certificados

Sesi-PE abre 200 vagas para cursos gratuitos com certificados

Para quem deseja começar o ano se capacitando e agregando valor ao currículo, a boa notícia é que o Sesi-PE está com inscrições abertas para cursos gratuitos a distância. Ao todo, estão sendo ofertadas 200 vagas para os cursos de Novo Acordo Ortográfico e Relações de Gênero na Indústria. Os interessados devem realizar a matrícula até o dia 20 de janeiro, no site da instituição.

Para efetuar a inscrição, é necessário possuir e-mail e ter noções básicas de informática. O interessado deve acessar o site do Sesi-PE, clicar na seção de Educação a Distância, depois em “Faça sua inscrição” no canto superior direito e seguir o passo a passo indicado pela plataforma.

Ministradas totalmente online, as aulas são autoinstrucionais, logo, não carecem de acompanhamento de um tutor online. Outro benefício é que o aluno pode escolher o melhor local e horário para assisti-las, de acordo com a sua rotina e seu ritmo de aprendizagem.

Em Novo Acordo Ortográfico, o estudante irá conhecer e ampliar os conhecimentos sobre as principais mudanças que ocorreram na ortografia da língua portuguesa, como acentuação, trema e hífen. Já em Relações de Gênero na Indústria, o aluno terá informações relevantes sobre equidade de gênero, valorização da diversidade e sustentabilidade social na indústria, ascensão funcional, política equitativa de benefícios e saúde e segurança no trabalho.

Depois de cumprir a carga horária total do curso escolhido, o estudante participará de uma avaliação na plataforma educacional e, se alcançar 70 pontos no exame, receberá a certificação de conclusão. Mais informações pelo e-mail educacao.distancia@pe.sesi.org.br.

Livro de quadrinhos traz reflexões filosóficas sobre 2020

Livro de quadrinhos traz reflexões filosóficas sobre 2020

Por EuEstudante

Deixar um emprego relativamente estável para viver de arte no Brasil pode não ser considerada uma opção viável para muitas pessoas, mas foi o que escolheu, há pouco mais de um ano, o radialista e ilustrador Caetano Cury Nardi. Mineiro da cidade de Guaxupé e radicado em São Paulo (SP), ele não poderia imaginar que, além de todas as dificuldades características do ofício, estaria de mãos dadas com seu projeto Téo e o Mini Mundo em meio a uma pandemia.

Foi com a mesma surpresa e desorientação sentida por todos nós que Caetano recebeu as restrições de circulação para reduzir o contagio pela Covid-19, instituída pelos governos estaduais no início do ano, logo após o carnaval. Sem poder vender Téo e o Mini Mundo — O Livro nas feiras literárias e eventos de tirinhas Brasil afora e com a loja virtual em baixa, restavam a ele duas alternativas: tentar voltar para o antigo trabalho ou se reinventar. E esse texto não existiria se ele tivesse escolhido a primeira opção.

O artista resolveu criar uma campanha de assinaturas através da plataforma Apoia-se. A ideia é bem simples: fãs das histórias do Téo contribuem pagando um valor mensal a partir de R$ 3 e, em troca, têm diversos benefícios — inclusive, e principalmente, a garantia de continuidade das histórias do menino, a borboleta e o microscópio.

As tirinhas são leves e simples, com textos curtos e falam sobre questões do dia a dia a partir de uma perspectiva filosófica. São obras para ver e refletir. Como já haviam conquistado um público fiel em plataformas como o Instagram e o Facebook, a meta de assinaturas estabelecida pelo autor para continuar com o trabalho foi alcançada logo e ele pode dedicar-se a entregar aos fãs três histórias novas a cada semana pelas redes sociais.

Passando grande parte do período de distanciamento social sozinho, em casa, Caetano teve outra ideia que pode ter sido o segundo maior ponto de virada para o trabalho dele em 2020: fazer transmissões ao vivo pelo YouTube e pelas redes sociais em que compartilhava o processo criativo de muitas das tirinhas. Deu certo! Durante meses ele foi acompanhado dos seguidores enquanto traçava seus personagens e refletia sobre a vida e sobre os acontecimentos ao seu redor.

O resultado de todo esse percurso é um livro que não poderia ter um nome mais apropriado para resumir 2020: O lugar do outro. Com quadrinhos sobre temas difíceis, como a perda de entes queridos, a contaminação pelo coronavírus, mas também com tiras leves e gracejos que poderiam ser uma piada de Natal, como a ilustração de uma ovelha e uma “ó velha”, publicada no último dia 28 de novembro.

São 120 páginas produzidas ao longo deste ano e que formam uma obra capaz de contar aos leitores, mesmo daqui a muitos anos, como foi passar por uma doença tão avassaladora, não só para os indivíduos, como também para a humanidade enquanto coletivo.

Medo, negação, tristeza, luto e também amor, solidariedade, esperança, consolo e riso são encontrados nos quadros em histórias como “O homenzinho estrelado”, “A Fadinha e o Espantalho”, e, claro “O lugar do outro”, tira que dá nome ao livro.

A publicação que intitula a obra foi publicada em 14 de janeiro de 2020 e é quase uma premonição sobre o exercício que seríamos forçados a fazer ao longo do resto do ano, mesmo que não quiséssemos: pensar que a vida do próximo é tão valiosa quanto a nossa própria e promover cuidado coletivo.

Para quem quer uma lembrança das lições dadas por estes doze meses, a leitura é mais do que recomendada. Mas o livro também pode ser encarado como um convite para quem não pode ter tantas oportunidades de refletir sobre tudo o que passou.

Por fim, e também muito importante, a obra vale muito a pena, claro, pelos desenhos que são, ao mesmo tempo, simples, delicados e ricos. Cada quadro vem de um original pintado a mão a partir de traços de nanquim e coloração em aquarela.

Serviço:
Téo e o Mini Mundo — O Lugar do Outro
Edição do autor
120 páginas
ISBN: 978-65-992843-0-4
Preço: R$ 40

Fies prorroga prazo de renegociação de financiamento até 31 de janeiro

Fies prorroga prazo de renegociação de financiamento até 31 de janeiro

O prazo para renegociação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) foi prorrogado até o dia 31 de janeiro. A decisão foi do Comitê Gestor do Fies, que editou resolução publicada no publicada no Diário Oficial da União. A medida permite que mais estudantes tenham a oportunidade de renegociar suas dívidas. O prazo anterior era até 31 de dezembro.

“Um dos benefícios imediatos, a partir da adesão ao programa, é a retirada da inscrição dos nomes do financiado e de seus fiadores dos cadastros de devedores inadimplentes, sendo alterado o cronograma de vencimento das parcelas de amortização”, disse o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Wagner Vilas Boas de Souza.

Podem participar da renegociação estudantes que tenham contratos firmados até o segundo semestre de 2017, com débitos vencidos e não pagos até 10 de julho de 2020, data em que foi publicada a Lei nº 14.024/2020, que criou o programa de regularização. Para obter o benefício, os contratos também não podem ser objeto de ação judicial.

Os estudantes que se enquadrarem nessa situação poderão renegociar a dívida, com desconto nos encargos moratórios, nas opções de liquidação: quatro parcelas semestrais, até 31 de dezembro de 2022, ou 24 parcelas mensais, com redução de 60% dos encargos e pagamento a partir de 31 de março de 2021.

Os parcelamentos feitos em 145 ou 175 parcelas mensais terão redução de 40% e 25%, respectivamente, e os pagamentos começam a partir de janeiro de 2021, mantendo-se a data de aniversário do contrato. Caso a solicitação seja feita após a data de aniversário, o primeiro pagamento será em fevereiro. A parcela mínima mensal é de R$ 200.

A opção de pagamento da liquidação em parcela única (saldo integral ou débito vencido), com redução de 100% dos encargos moratórios, não foi prorrogada.

Os estudantes interessados deverão solicitar a renegociação no Banco do Brasil (BB) ou na Caixa, dentro do prazo estipulado, por meio dos canais de atendimento disponibilizados pelo agente financeiro. Com a renegociação, o estudante e seu fiador voltam à condição de adimplência junto ao Fies e os bancos farão a baixa da restrição junto aos órgãos de proteção ao crédito.

Agentes financeiros

Na Caixa, a renegociação pode ser solicitada pelo estudante pelo portal SIFES-Webr. No BB, os estudantes podem realizar a operação via mobile ou nas agências. Para aderir à renegociação pelo APP do BB, basta acessar a opção Soluções de Dívidas, Renegociação Fies, Análise, Simular as condições de parcelamento, e Assinar eletronicamente o termo. A solução está disponível para operações sem fiadores.

Caso a operação seja garantida por fiança convencional ou solidária, existe a obrigatoriedade do comparecimento à agência para assinatura dos fiadores. Os clientes podem obter mais informações pelo App BB, portal www.bb.com.br, whatsApp (61-4004-0001) ou Central de Atendimento BB (0800-729-0001).

Instituições federais de ensino deverão emitir diploma digital

Instituições federais de ensino deverão emitir diploma digital

Por EuEstudante

As 69 universidades federais e as 41 instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica terão até dezembro de 2021 para passar a emitir diplomas digitais. O prazo foi anunciado pelo ministro da educação, Milton Ribeiro.

O certificado digital permite a redução da burocracia no processo de geração e emissão do diploma. O tempo e o valor do serviço também diminuem com esse processo de modernização. O documento poderá ser emitido e armazenado de maneira totalmente eletrônica.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), o diploma digital também oferece maior autenticidade, o que ajuda a impedir fraudes e falsificações.

Algumas instituições de ensino já emitem certificados nesse formato. As primeiras a implantarem a emissão do diploma digital, segundo o ministro, foram a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Resultados finais do Censo Escolar 2020 podem ser consultados

Resultados finais do Censo Escolar 2020 podem ser consultados

Os dados finais do Censo Escolar da Educação Básica 2020 referentes às escolas públicas brasileiras foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (31). A consolidação final dos dados do Censo Escolar é atribuição do Inep que encaminha os resultados finais para publicação pelo Ministério da Educação (MEC).  Os resultados servem como base à destinação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Vale destacar que a divulgação completa dos dados, das sinopses estatísticas, com todas as redes de ensino, de forma contextualizada, e dos microdados públicos está prevista para final de janeiro de 2021.

Constam na Portaria nº 1.081, de 29 de dezembro de 2020, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 31 de dezembro de 2020, os números referentes às matrículas da rede pública na educação infantil, no ensino fundamental e médio do ensino regular e do fundamental e médio da educação de jovens e adultos (EJA). Para fins de distribuição dos recursos do Fundeb, são consideradas, exclusivamente, as matrículas presenciais das escolas públicas das redes municipais e estaduais, urbanas e rurais, em tempo parcial e integral. A publicação traz, ainda, o número de matrículas exclusivas da educação especial (alunos de escolas especiais, classes especiais e incluídos) na rede pública.

Coleta – A coleta de dados tem caráter declaratório e é dividida em duas etapas, no Sistema Educacenso. Na primeira etapa de coleta , na “Matrícula Inicial”, são coletadas informações sobre os estabelecimentos de ensino, turmas, alunos, gestores e profissionais escolares em sala de aula. Na segunda etapa de coleta, no “Módulo Situação do Aluno”, são considerados os dados sobre o movimento (transferido, deixou de frequentar e falecido) e rendimento escolar (aprovado e reprovado) dos alunos, ao final do ano letivo. Após a coleta da primeira etapa do Censo Escolar, referentes à Matrícula Inicial, os dados são consolidados e publicados, preliminarmente, no Diário Oficial da União. Com a publicação preliminar, o Sistema Educacenso é reaberto durante 30 dias para as alterações cabíveis. Finalizado o período de retificações  dos dados, as informações são validadas e confirmadas para publicação, em definitivo.

Censo Escolar – Principal instrumento de coleta de informações da educação básica,  coordenado pelo Inep e realizado em regime de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação e com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país. Abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica: ensino regular, educação especial, educação de jovens e adultos (EJA) e educação profissional.

Projeto da UFPE é contemplado em edital de apoio a grupos de foguetes acadêmicos

Projeto da UFPE é contemplado em edital de apoio a grupos de foguetes acadêmicos

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi contemplada no Edital de Apoio aos Grupos de Foguetes Acadêmicos, promovido pela Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate), por meio do Termo de Fomento junto à Agência Espacial Brasileira (AEB). O projeto foi aprovado na categoria “Apoio a experimentos que incentivem o desenvolvimento e o desempenho de foguetes em nível universitário”. O proponente é a equipe Asa Branca Aerospace, grupo multidisciplinar formado por alunos da UFPE de diferentes cursos de graduação. A coordenação da proposta é do professor do Departamento de Engenharia Mecânica Marcus Costa de Araújo.

O projeto vai envolver o desenvolvimento de uma bancada microcontrolada para coleta e armazenamento de dados de empuxo e estudos sobre a propulsão de motores a propelentes sólidos de foguetes de sondagem. Foguetes de sondagem, conhecidos também como foguetes de pesquisa, são veículos de baixo custo que permitem a realização de experimentos e medições em uma grande variedade de altitudes.

Para o professor Marcus, a aprovação representa um passo enorme para o grupo Asa Branca. “A importância do apoio desse edital é pôr a UFPE como uma das universidades engajadas no tema aeroespacial, fomentando o interesse nos alunos de vários cursos da instituição, o que pode gerar recursos humanos importantes para levantar essa área no Brasil”, explica.

O projeto envolve, inicialmente, dois professores do departamento de Engenharia Mecânica e cinco alunos integrantes do Asa Branca. O número de alunos envolvido deve aumentar, pois, no começo do próximo ano, vão ser abertas vagas para novos alunos ingressarem no projeto. O financiamento é de R$ 5 mil.

A equipe Asa Branca surgiu em 2018, a partir do interesse em comum de um grupo de alunos dos cursos de engenharia mecânica e engenharia eletrônica da UFPE. Hoje, o Asa Branca Aerospace é um projeto de extensão multidisciplinar que visa à promoção da ciência e engenharia no Brasil e, em particular, na região Nordeste, através do projeto, desenvolvimento, fabricação e teste de tecnologias para o setor aeroespacial.

CUBEDESIGN VIRTUAL – O projeto de extensão Asa Branca Aerospace conquistou o segundo lugar geral na competição internacional CubeDesign Virtual. A competição, promovida pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), teve a participação de 20 equipes de universidades do Brasil, Chile, Panamá e Nicarágua.

Além do título geral, o projeto recebeu o Selo de Mission Accomplished (Missão Cumprida) e o de Excelência, tendo ficado em primeiro lugar no desafio do Sistema de Energia (EPS) e no desafio do Computador de Bordo (OBC) – empatado com a equipe da UFMG. A competição, voltada para o desenvolvimento de pequenos satélites, normalmente é realizada de forma presencial. Contudo, devido à pandemia do novo coronavírus, a competição presencial foi adiada para 2021. Em seu lugar, foi realizada a CubeDesign Virtual.

O projeto de extensão Asa Branca Aerospace é desenvolvido por alunos de graduação e pós-graduação de vários cursos de engenharia, principalmente dos cursos de Engenharia Eletrônica e Engenharia Mecânica, com o apoio de professores dos departamentos de Eletrônica e Mecânica do CTG, além de cursos como Publicidade e Propaganda e Direito.