Por Cassio Zirpoli*

O projeto da Arena Pernambuco foi lançado em 15 de janeiro de 2009. Não havia sequer este nome oficial. Sem definição, o estádio fazia parte do megaprojeto Cidade da Copa, bilionário.  Durante todo este tempo, da licitação às primeiras atividades em São Lourenço, sempre houve a expectativa de ver brotar, de fato, o estádio desenvolvido para a Copa do Mundo de 2014.

Desde o começo, o Diario de Pernambuco vem acompanhando mensalmente esta evolução com a série Diário de uma Arena, com todas as etapas de uma obra com mais de três mil operários. Escalado para a missão, fui ao terreno mais de 20 vezes desde então. A edição de 30 de maio de 2012 é, na verdade,o  22º capítulo.

Durante todo este tempo, principalmente quando a área foi plenamente ocupada pela construtora, observar o estádio in loco era, sem meias palavras, enxergar a obra a uns 40 metros de distância, ou mais. Até, que nesta oportunidade ímpar, finalmente o conhecimento interno da obra, de uma grande obra, que tem tudo para mudar não só o futebol local – com um nível de modernização internacional – como a própria metrópole, criando o vetor definitivo para o desenvolvimento da zona oeste.

Em uma das alas (sul), a obra já chega a seis pavimentos, o topo. Em outras, a fase de acabamento já ganha corpo, com as instalações necessárias (elétrica e hidráulica, por exemplo). Atividades até então longe do olhar do repórter. Deste repórter. O ritmo é acelerado, mas faltam apenas oito meses. O Diario continuará acompanhando de perto essa construção. Visitas assim valorizam bastante a informação, por mostrar com fidelidade a situação local para os torneios da Fifa. Que os próximos capítulos da série sigam nesta.

* Repórter e blogueiro do Superesportes