Área de montagem da fabrica Jeep. Foto: Paulo Paiva/DP
Reflexos da operação a quilômetros de distância
Os reflexos da operação do Polo Automotivo Jeep estão em outras regiões do estado. Projeções apontam que, em 2020, o impacto do empreendimento no Produto Interno Bruto (PIB) chegue a 6,5%. Os primeiros ganhos podem ser sentidos, por exemplo, no Complexo Industrial Portuário de Suape. No ano passado, o complexo viu aumentar o número de operações de chegada e saída de veículos. A Fiat Chrysler Automobiles (FCA) não revela os destinos dos veículos produzidos no estado, mas é por Suape que as operações de importação e exportação acontecem.
“Com o dólar favorável e uma economia mais industrializada, o caminho da exportação é o mais natural. As operações com veículos tiveram um grande avanço e tendem a crescer via Porto de Suape”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado e presidente do complexo, Thiago Norões. Além dos veículos da FCA, o ancoradouro transporta veículos da GM, Toyota e Shineray. No primeiro trimestre deste ano, a circulação de veículos teve um expressivo aumento. Enquanto no mesmo período de 2015 foram 2.451 carros movimentados para importação e exportação, neste ano, foram 8.166 veículos transportados. Deste total, 4.849 se referem à operações de exportação.
Outros municípios também tiveram impacto direto com o início da operação. Em Igarassu, por exemplo, a montadora fechou parceria com a prefeitura, o Instituto de Co-Responsabilidade pela Educação (ICE) e o Instituto Qualidade no Ensino (IQE) para promover um trabalho de melhoria no ensino público. O Qualiescola prevê a formação de 700 gestores e professores da rede municipal de ensino. Ao todo, quase sete mil alunos de 43 escolas já foram beneficiados. Ainda em Igarassu também foi implantado o programa de Ensino em Tempo Integral em uma escola municipal.
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