Rosivaldo Floriano Rodrigues, 30 anos, lídera equipe da Sigilatura na Unidade de Pintura. Foto: Peu Ricardo/Esp. DP
Lições são levadas para casa
Era novembro de 2014. Rosivaldo Floriano Rodrigues tinha acabado de encerrar a carreira militar, à qual se dedicou por oito anos. Ia em busca de um sonho: trabalhar em uma indústria. A vontade foi alimentada desde a conclusão do curso técnico de instrumentação industrial, realizado no Senai. “Eu ainda era do Exército e o curso despertou meu interesse. Foi aí que soube da seleção para a fábrica e decidi me inscrever”, conta. Rodrigues foi contratado para o cargo de team leader, ou líder do setor, na área de produção. Sob seu comando, uma equipe de seis pessoas. “Foi aí que conheci o desafio que é manter as pessoas motivadas. Nosso time é uma família que precisamos cativar sempre”, diz.
A promoção veio logo em seguida. Com isso, a equipe cresceu e agora são mais de 20 pessoas. Por isso, um novo treinamento foi realizado, dessa vez com mais informações sobre a área técnica e práticas de liderança. “Aprendi desde a leitura de um contracheque até a gestão de clima e conduta. Nos aproximamos dos funcionários. A base que recebemos é muito boa e conseguimos desenvolver muito os processos lidando diariamente com a equipe”, detalha.
As lições aprendidas no chão de fábrica estão sendo levadas para dentro de casa. “Minha vida teve um up muito grande. Não tem como comparar. Já adquiri vários bens materiais mas não falo apenas disso. Poder oferecer uma melhor qualidade de vida ao meu filho e integrar ele à fábrica é o melhor retorno que eu poderia ter na vida”, relata. Para ele, novas oportunidade virão, mas é preciso viver um dia após o outro. “Um passo de cada vez. Sonho ainda em fazer curso superior de engenharia de produção”.