Fábrica funciona em dois tornos e produz dois modelos. Foto: Peu Ricardo/Esp. DP
Terceiro modelo no forno
Nos limites do polo, o avanço é notório. Completando hoje o primeiro ano de operação, a planta da Jeep já se prepara para iniciar a produção do terceiro modelo, previsto no calendário ainda para este ano. Trabalhando em dois turnos, por enquanto, no local são produzidos o Jeep Renegade e o Fiat Toro. Tudo operado por 8 mil funcionários (entre planta Jeep, parque de fornecedores e terceirizados), considerados o coração do negócio. O ritmo de empregos se mantém desde a construção. No pico de obras, o número de trabalhadores chegou a 11 mil.
Hoje, a planta Jeep emprega 2.800 funcionários e o parque de fornecedores 4.300. Os demais 900 trabalhadores são de empresas prestadoras de serviço que atuam no local. E, se durante a construção, os estrangeiros dominavam a linha de produção, agora o sotaque é predominantemente nacional. Do total de empregados no Polo Automotivo, 90% são nordestinos e 85% são pernambucanos. Segundo levantamento da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), o perfil profissional são de jovens com média de idade de 28 anos e que foram capacitados dentro da planta Jeep. Em alguns casos, o treinamento prático também aconteceu em plantas de referência da FCA na Itália, Sérvia, EUA e Betim (MG).
“O planejamento foi delineado antes do início das operações fabris. Com isso, em abril de 2015, o Polo Automotivo Jeep apresentava um percentual elevado de gestores brasileiros e já havia identificado seus possíveis sucessores. O programa de desenvolvimento de novos líderes fez com que os profissionais assumissem funções estratégicas de liderança – como o gerenciamento das unidades produtivas e supervisão de áreas – em menos da metade do tempo registrado tradicionalmente em plantas do grupo”, detalha a FCA. Os team leaders passam por 13 módulos de qualificação em liderança sobre os processos internos da empresa.
Fonte: Caged
Fonte: Fiat Chrysler Automobilies (FCA)
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