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Deputado Estadual recém filiado ao PSB, Tony Gel diz que se assusta com a impopularidade do candidato socialista nas pesquisas, e afirma ser “questão de tempo” para que o nome de Danilo se torne popular para o eleitorado pernambucano
Em entrevista ao Programa Manhã na Clube, o Deputado Estadual Tony Gel (PSB), falou sobre a decisão estratégica em sua mudança de partido, além de reafirmar o interesse em permanecer no legislativo nas próximas eleições.
“É muito difícil formar uma chapa, está mais difícil do que nunca nestas eleições. O MDB em Pernambuco encontrou grandes dificuldades em formar uma base de candidatos. Isso me forçou a ir para o PSB, o que não é nenhum problema, afinal já sou da base, vice-líder do governo. Confesso que não queria deixar o MDB, falo do fundo do meu coração”, afirmou o Deputado.
Mãos Dadas
O Psbista explica também que um grande motivador para a sua troca partidária foi a sua aliança com o pré-candidato a deputado estadual Jarbas Vasconcelos Filho, o “Jarbinhas”. Segundo Tony, o receio de que um ou outro não fosse eleito em uma eventual candidatura pelo MDB, fez com que ambos optassem pela mudança para o Partido Socialista Brasileiro.
“Não gostaria que Jarbinhas não se elegesse, então para não corrermos este risco, preferi ir ao PSB, por ter uma chance maior de garantir duas das vagas do partido, que deve fazer entre 17 e 20 deputados nesta eleição”, declarou Tony.
Apesar da mudança, o Deputado afirma que o MDB permanecerá na frente popular, apoiando a candidatura do atual governo.
Tranquilidade
Tony Gel (PSB) diz que não só ele, como o partido inteiro está muito tranquilo em relação à campanha majoritária.
“A escolha (de Danilo Cabral) foi muito boa, o trabalho da frente popular já é reconhecida, não só no estado, mas em todo o país. Escolher um nome não foi fácil, mas ele é um excelente técnico e Pernambuco vai conhecê-lo melhor. Não tenho dúvidas de que ele irá crescer, acredito que ele já está no segundo turno, pode até levar no primeiro”, ressaltou.
Quando questionado sobre a demora do PSB em relação a outros partidos para definir concretizar uma chapa, o pré-candidato a deputado disse que as eleições não são “uma corrida de 100 metros”. pinando que lançar os nomes para a campanha com rapidez, pode ser “queimar combustível antes da hora”, citando como exemplo a pré-candidata a governo oposicionista, Raquel Lyra (PSDB).
Baralho Marcado
Sobre o cenário nacional, o socialista diz acreditar que dificilmente veremos um segundo turno diferente do que apontam as pesquisas.
“Acredito que o segundo turno já está definido, será Lula(PT) contra Bolsonaro(PL). Ainda que a terceira via tente mobilizar uma candidatura única, o eleitor está convicto de que a realidade será esta. Eles (a terceira via) estão gravitando pelo centro. Se tiverem que formar alianças em busca de uma candidatura mais forte, dois ou três terão que sobrar, e ninguém quer sobrar. Não parecem estar pensando no futuro do brasileiro, mas em seus respectivos futuros políticos”, enfatizou Tony Gel.
