O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou o resultado da chamada CNPq nº 09/2020 Bolsas de Produtividade em Pesquisa. A bolsa é destinada aos pesquisadores que se destacam entre seus pares em sua produção científica. A UFPE teve 92 pesquisadores contemplados, sendo 11 no nível 1A (o de maior relevância), 3 no nível 1B, 4 no 1C, 9 no 1D e 65 no nível PQ2. A Universidade foi destaque na região, sendo a instituição de ensino e pesquisa que teve o maior número de bolsas de produtividade em pesquisa aprovadas no Norte e Nordeste do país.
Para o diretor de pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação, Joaquim Martins, o resultado demonstra a liderança da UFPE em pesquisa no Norte e Nordeste. Na Região Nordeste, destacaram-se a UFPE, com 92 bolsas; Universidade Federal do Ceará (UFC), com 67 contemplados; Universidade Federal da Bahia (UFBA), com 50 bolsistas; Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com 46 pesquisadores; Universidade Federal do Pará (UFPA), com 42 bolsas; e Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com 37 bolsistas.
“O CNPq seleciona anualmente as propostas individuais dos pesquisadores do país em todas as áreas do conhecimento, contemplando um número seleto de projetos com alto mérito científico para execução em período de alguns anos, a depender da bolsa concedida. O número de propostas aprovadas pela UFPE, em relação ao das demais instituições de pesquisa do Norte e Nordeste do país, enfatiza a posição de liderança científica da Universidade na região”, explica Joaquim.
A bolsa de produtividade em pesquisa tem como objetivos valorizar pesquisadores que têm produção científica, tecnológica e de inovação de destaque em suas respectivas áreas do conhecimento; incentivar o aumento da produção científica, tecnológica e de inovação de qualidade e selecionar projetos de pesquisa que sejam propostos considerando o rigor e o método científico, bem como outros conceitos fundamentais para a produção do conhecimento científico.
As categorias 1 e 2 estão relacionadas a tempo de doutorado na ocasião da implementação da bolsa, sendo a 1 correspondente a oito anos, no mínimo, e a 2 a três anos. Na categoria 1, o pesquisador será enquadrado em quatro diferentes níveis (A, B, C ou D), com base comparativa entre os seus pares e nos dados dos últimos dez anos.
Os critérios adotados para essa classificação são mérito científico do projeto; relevância, originalidade e repercussão da produção científica do candidato; formação de recursos humanos em nível de pós-graduação; contribuição científica, tecnológica e de inovação, incluindo patentes; coordenação ou participação em projetos e/ou redes de pesquisa; inserção internacional do proponente; participação como editor científico; participação em atividades de gestão científica e acadêmica.
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