Evento virtual e gratuito discute desenvolvimento de carreira

Evento virtual e gratuito discute desenvolvimento de carreira

A Estácio promove, entre os dias 18 e 22 de janeiro, o “Pense: Educação e Carreira”, evento 100% digital e gratuito que tem como objetivo fomentar a discussão profissional e o estímulo ao melhor desenvolvimento de carreiras. Na programação, palestras online desenvolvidas através de transmissões ao vivo, abertas ao público, mediante inscrição prévia.

Nesta primeira etapa do projeto serão abordados cinco temas profissionais distintos, em apresentações voltadas para pessoas de todas as idades que tenham interesse em saber mais sobre as possibilidades de carreira em algum dos seguimentos abortados, dentro da atual conjuntura mundial.

Na segunda-feira (18), a programação será aberta com a palestra “Novas habilidades em TI para o profissional no mundo pós-pandêmico”, ministrada pelo docente Marcos Túlio, às 19h. Na terça (19), às 10h, a professora Tatiana Rita fala sobre o tema “Como impactar nas redes sociais com o Canva”.

Já na quarta-feira (20), às 19h, acontecem duas apresentações simultâneas. A docente Rosana Mergulhão aborda a retomada do setor da construção civil e o professor Lucirino Fernandes fala sobre o Direito Digital. Ambos darão dicas para os futuros profissionais das duas áreas se prepararem para as novas oportunidades de trabalho.

Fechando o ciclo de palestras, na sexta-feira (21), Ricardo Soares fala, às 19h, sobre “Como elaborar um bom currículo e ter sucesso numa entrevista de seleção”. A realização do evento é da Estácio Paraíba. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas pela internet.

Pandemia: Mais de um quarto dos candidatos foram prejudicados por falta de infraestrutura

Pandemia: Mais de um quarto dos candidatos foram prejudicados por falta de infraestrutura

No próximo domingo, dia 17, começam as aplicações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neste ano, dois fatores transformaram as aplicações. A primeira, foi a inauguração do Enem digital. Nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro, acontecerão as provas nesse modelo. O outro fator que influenciou bastante, foi a pandemia da Covid-19.

Por conta dos cuidados relacionados, muitos estudantes acabam tendo semestres suspensos e, quando não o tinham, realizavam a distância, no modelo EAD. O problema é que 22,8% dos estudantes (mais de um quarto deles) acabaram sendo prejudicados por falta de infraestrutura para isso.

O dado vem de um levantamento do Quero Bolsa, plataforma de bolsas de estudos e vagas no ensino superior, utilizando dados referentes às respostas do questionário socioeconômico do Enem 2019.

Segundo as informações, 77,8% dos estudantes que se inscreveram no exame de 2019, responderam que têm internet em casa e smartphone ou computador. Assim, eles teriam a conexão e o aparelho para conseguir acessar o material desenvolvido para ensino a distância.

Quando a pergunta era unicamente se tinha internet, a taxa foi de 77,62%. Quanto ao celular, esse número sobe para 97,85%. Falando de computador, ele cai para 53,97%.

De acordo com o mesmo levantamento, alunos que não têm a estrutura necessária (internet mais celular e/ou computador) tendem a ter resultados piores na prova. Em 2019, a média geral de pontos (somando as 4 provas mais a redação, dividindo por 5) foi de 507,3 pontos. Quando o aluno tinha a estrutura básica, ela subiu para 518,8. Quando ele não tinha, ela caia para 465,5.

Isso se repete se analisarmos todas as provas individuais também. O maior déficit se dá em redação, quando a nota média é de 579,8 e cai para 515,9. A maior vantagem das pessoas com estrutura é na mesma redação, chegando a 597,3.

UFPE vai ofertar quase 7 mil vagas pelo Sisu 2021

UFPE vai ofertar quase 7 mil vagas pelo Sisu 2021

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do seu Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), definiu os pesos e notas mínimas obtidas nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que vão ser utilizadas no Processo Seletivo UFPE/Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2021. O conselho também publicou o quantitativo de vagas oferecidas nos cursos presenciais de graduação das unidades acadêmicas do Recife, Agreste e Vitória. Os interessados podem acessar as informações de pesos, notas mínimas e quantitativo de vagas por curso nas resoluções número 1 e número 2 de 2021 publicadas no Boletim Oficial da UFPE.

A universidade vai ofertar um total de 6.982 vagas distribuídas pelas três unidades. A nota final do Enem 2020, para efeito de classificação quanto ao Sisu 2021 na UFPE, vai ser obtida por uma média ponderada das notas das provas objetivas e de redação conforme os pesos de cada prova informados na resolução número 1.

O candidato deve se inscrever no Processo Seletivo Sisu 2021 de acordo com as normas estabelecidas em editais complementares da UFPE publicados após divulgação do edital Sisu 2021. O cronograma do Sisu 2021 deve ser publicado em edital do Ministério da Educação (MEC) e disponibilizado nas páginas do ministério e da Pró-Reitoria de Graduação.

Os cursos presenciais de Música/Canto – Bacharelado, Música/Instrumento – Bacharelado, Música – Licenciatura, Dança – Licenciatura e Letras Língua Brasileira de Sinais Libras – Licenciatura não participam do Processo Seletivo UFPE/Sisu 2021. Esses vão ser regidos por resolução específica em consonância com o parágrafo único, artigo quinto, da Portaria Normativa MEC número 21/2012.

Engenharia

Os candidatos classificados em Engenharias do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) do Recife pelo Processo Seletivo UFPE/Sisu 2021 ingressam no primeiro ano do ciclo básico dos cursos e, no decorrer do segundo semestre letivo, fazem a escolha definitiva por um dos cursos. Os cursos que fazem parte da área básica de ingresso de Engenharias CTG (Recife) são Engenharia Civil, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Energia, Engenharia Eletrônica, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Materiais, Engenharia Naval, Engenharia Química e Engenharia de Telecomunicações.

Por pandemia, Justiça Federal suspende Enem no Amazonas

Por pandemia, Justiça Federal suspende Enem no Amazonas

Por Agência Brasil

A Justiça Federal suspendeu na noite de ontem (13) a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no estado do Amazonas, em função do avanço da pandemia de covid-19. O primeiro dia de provas estava marcado para o próximo domingo (17), e o segundo dia para 24 de janeiro.

Pela decisão liminar (provisória) do juiz Ricardo Augusto de Sales, da 3ª Vara Federal Cível do Amazonas, a realização do Enem no Amazonas deve ficar suspensa enquanto durar o estado de calamidade pública decretado pelo governo estadual. Na semana passada, o governador Wilson Lima publicou decreto que estende o estado de calamidade por mais 180 dias.

O magistrado atendeu a um pedido de liminar feito pelo deputado Marcelo Ramos (PL-AM) e vereador Amom Mandel (Podemos, de Manaus). Ambos destacaram números da covid-19 e afirmaram que o estado se encontra na pior fase já registrada da pandemia, com elevado risco de contágio para os participantes do Enem.

“Destaco que, aparentemente, malfere o princípio da moralidade administrativa se impor aos estudantes e profissionais responsáveis pela aplicação do Enem que se submetam a potenciais riscos de contaminação pelo covid-19, numa situação na qual o Poder Público não dispõe de estrutura hospitalar sanitária para dar o socorro médico devido àqueles que eventualmente necessitarem”, escreveu o juiz em sua decisão.

Desde o fim do ano passado, o Amazonas vive um avanço nos números da doença e está com mais de 90% dos leitos clínicos e de UTI ocupados no estado, tanto na rede pública como na privada. De acordo com dados do governo estadual, foram confirmados 1.958 novas contaminações e 27 mortes nas últimas 24 horas, totalizando 218.070 contaminados e 5.810 mortos no estado desde o início da pandemia.

A Agência Brasil entrou em contato com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela realização do Enem, para comentar a decisão e aguarda retorno. A Advocacia-Geral da União disse não comentar o processo em curso.

Suspensão nacional

Na terça-feira (12), a Justiça Federal de São Paulo negou um pedido da Defensoria Pública da União (DPU) para adiar a realização do Enem em todo o território nacional.

Na decisão, contudo, a juíza federal Marisa Claudia Gonçalves Cucio ressalvou que a imposição de medidas de isolamento mais severas por autoridades sanitárias locais e regionais seria um impedimento para a realização da prova. Nesses casos, “ficará o Inep obrigado à reaplicação do exame diante da situação específica”, ordenou a magistrada.

De acordo com dados do Inep, há 5,78 milhões de inscritos para realizar as provas presenciais do Enem em todo o Brasil.

Saiba como pedir reaplicação do Enem em caso de infecção por Covid-19

Saiba como pedir reaplicação do Enem em caso de infecção por Covid-19

Por Agência Brasil

Candidatos inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que estejam acometidos pela Covid-19 ou outras doenças infectocontagiosas podem solicitar a reaplicação das provas. O Enem será aplicado nos próximos dias 17 e 24 de janeiro (versão impressa) e nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro (versão digital). Já a reaplicação do exame está marcada para os dias 23 e 24 de fevereiro. Quem estiver doente deve comunicar a condição, antes da realização das provas, acessando a Página do Participante na internet.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para a análise da possibilidade de reaplicação, a pessoa deverá inserir, obrigatoriamente, no momento da solicitação, documento legível que comprove a doença. Na documentação deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento. O documento deve ser anexado em formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2 MB.

Pelo edital do Enem 2020, são doenças infectocontagiosas, para fins de pedido de reaplicação das provas: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e Covid-19. O Inep reforça que os participantes que apresentarem sintomas na véspera ou no dia da prova não deverão comparecer ao exame, “primando pela segurança e pela saúde coletiva”.

“Em casos como esses, além de registrar o ocorrido na Página do Participante, o inscrito deverá entrar em contato com a Central de Atendimento do Inep (0800 616161) e relatar a condição, com o objetivo de agilizar a análise do laudo pela autarquia. A aprovação ou a reprovação da solicitação deverá ser consultada, também, na Página do Participante”, informa a autarquia.

Segundo o Inep, não só pessoas com problemas de saúde na data das provas poderão participar da reaplicação. Quem tiver problemas logísticos, como, por exemplo, falta de energia elétrica, também poderá comunicar o problema pela Página do Participante para fazer o exame em fevereiro.

Protocolos

O governo informa que protocolos relacionados à Covid-19 na aplicação do exame incluem a disponibilização de álcool em gel nas salas e a obrigatoriedade do uso de proteção facial durante a prova. O participante poderá levar mais de uma máscara para troca ao longo do dia. As máscaras serão verificadas pelos fiscais para evitar possíveis infrações. O participante que não utilizar a máscara cobrindo totalmente o nariz e a boca, desde a entrada até a saída do local de provas, ou recusar-se, injustificadamente, a respeitar os protocolos de proteção contra a pandemia, a qualquer momento, será eliminado do exame, exceto em casos previstos na Lei n.º 14.019, de 2020.

Também foram estabelecidas regras específicas para reduzir aglomerações durante a aplicação do Enem. Segundo o Inep, a ocupação das salas será de, aproximadamente, 50% da capacidade. Os colaboradores do Enem também deverão possibilitar o máximo de ventilação natural nos ambientes. Além disso, os portões serão abertos às 11h30 (horário de Brasília), 30 minutos antes do previsto nos editais. As pessoas consideradas de grupos de risco (idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias ou que afetam a imunidade) ocuparão salas com no máximo 25% da capacidade máxima. Ainda de acordo com o Inep, esses participantes já foram previamente identificados na base de inscritos e alocados nas salas especiais.