MEC oferece cursos para capacitação de professores online e gratuitos

MEC oferece cursos para capacitação de professores online e gratuitos

Por Agência Brasil

Para professores que tiverem interesse em se capacitar para aprender a elaborar videoaulas e as técnicas de ensino à distância, o Ministério da Educação (MEC) está oferecendo aulas online e gratuitas.

Atualmente estão disponíveis três capacitações: “Como Preparar Videoaulas”, “Mediação em Ensino à Distancia” e “Desenho Didático para Ensino Online“. Para fevereiro de 2021 serão ofertados mais dois cursos: “Multimeios em Educação” e “Psicologia na Educação”.

A ideia destes cursos que o MEC está oferecendo é preparar os atuais e futuros professores da educação básica a utilizarem as ferramentas online em sala de aula e dentro de novos ambientes virtuais de ensino e aprendizagem.

Os participantes vão aprender a produzir seus próprios materiais audiovisuais e a aperfeiçoar as práticas profissionais de maneira presencial ou à distância.

Para participar do curso basta se inscrever no site eskadauema.com. As inscrições vão até o dia 13 de novembro.

Pandemia impacta contratos das mensalidades das escolas em 2021

Pandemia impacta contratos das mensalidades das escolas em 2021

Por Agência Brasil

As escolas privadas de todo o país começam a se preparar para o ano letivo de 2021. Diante das incertezas que permanecem por causa da pandemia do novo coronavírus, as instituições preveem um ano de cuidados em um possível ensino presencial e ainda com oferta de ensino remoto de forma parcial ou integral, mesmo que para parte dos estudantes. Todos esses fatores têm impacto nos novos contratos e nos reajustes das mensalidades.

“É um processo muito complexo”, diz o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Ademar Batista Pereira. “Se tiver uma segunda onda da doença? Se não tiver vacina? A gente vai ter que fazer o que é possível. Não é possível fazer o que a gente fez em 2019, assinar um contrato com aula presencial e pronto, a gente tinha uma espécie de planejamento. Hoje ninguém tem nenhum planejamento e quem dizer que tem está mentindo. Nem os governos têm. Vivemos um momento de instabilidade”.

Neste ano, as escolas tiveram que interromper as atividades presenciais para tentar frear o avanço da doença. Até o início deste mês, de acordo com levantamento feito pela Fenep, 16 estados e o Distrito Federal autorizaram a reabertura das escolas particulares. Em outros três estados há alguma previsão de retomada. Sete estados não têm data para reabertura.

As escolas tiveram que se adaptar, oferecendo aulas de forma remota. Muitas famílias, no entanto, pediram a redução das mensalidades, uma vez que o serviço contratado não estava sendo entregue da forma acordada. A disputa chegou ao legislativo, onde tramitaram propostas para redução obrigatória dos pagamentos.

Embora não haja certeza do que está por vir em 2021, para que os impasses que ocorreram em 2020 não voltem a acontecer, é possível, de acordo com Pereira incluir essas incertezas nos contratos, para deixar claro as medidas que podem ser tomadas. “A gente terá que prever no contrato o que será feito. Os pais têm que ter consciência de que será feito o que der para fazer”.

Educação infantil

A educação infantil, etapa que compreende as creches e pré-escolas, foi a mais impactada pela pandemia, devido à dificuldade de oferecer um ensino a distância para os bebês e crianças. De acordo com o vice-presidente da Associação Brasileira de Educação Infantil (Asbrei), Frederico Barbosa, a estimativa é que metade dos estudantes dessa etapa tenha deixado as escolas.

Para 2021, segundo Barbosa, as escolas prepararam os ambientes físicos para garantir que sejam arejados e que haja distanciamento entre os estudantes. As escolas definiram medidas de segurança, como o uso de máscaras e higienização dos ambientes, junto às secretarias de saúde e órgãos de vigilância sanitária.

A expectativa é ofertar tanto um ensino híbrido, mesclando presencial e remoto quanto aulas apenas a distância para aquelas famílias que desejarem. “Já está sendo colocado nos contratos essa questão da oferta do ensino híbrido e do ensino a distância. Vai ser a nova realidade em 2021”, diz.

Preços

Cada escola tem autonomia para definir as mensalidades. A Fenep ressalta que os custos subiram, pois foram necessários investimentos em novas tecnologias e treinamento dos professores para implementar e manter o ensino híbrido. “A escola não pode errar na sua precificação. É importante que as famílias conheçam e compreendam o quanto custa o investimento da educação particular, serviço essencial aos estudantes, à comunidade e ao país”, diz a entidade em nota.

A Fenep não tem uma estimativa de qual seja a média dos reajustes, no país. As situações variam de escolas para escola. A escola onde o filho da administradora Deborah Lopes estuda na Tijuca, na zona norte do Rio de Janeiro, por exemplo, optou por manter os mesmos preços praticados em 2020. “De certa forma isso ajudou bastante”, diz, “Muitos pais tiveram perdas com a pandemia, perdas de emprego, redução de salário, então, de certa forma ajuda, em 2021, a manter os alunos que já estavam na escola”.

Na educação infantil, Barbosa diz que a maior parte dos reajustes varia entre 3% e 4,5%. “A escola tem que enxergar se o público dela comporta um aumento de mensalidade”, diz.“O pai que decide manter o filho em casa e só ter o ensino a distância, ele acha que tem que pagar menos, quando na verdade, para a escola oferecer esses dois serviços para as famílias, o ensino híbrido e o ensino a distância, o custo para a escola é muito maior. Algumas escolas tiveram que contratar alguns professores ou aumentar a carga horária dos docentes”, acrescenta.

Direito do consumidor

Pela Lei 9870/99, as escolas podem reajustar as mensalidades com base na variação que tiveram nos custos com pessoal, aprimoramentos no processo didático-pedagógico e outras despesas. Caso solicitadas, devem apresentar uma planilha de custo que justifique o aumento proporcional.

“Toda espécie de aumento de despesa que a escola teve, ela pode colocar aí e esse reajuste tem que ser proporcional. E elas são fiscalizadas. A família que sentir que ela está praticando um reajuste não justificado, pode denunciar ao órgão de defesa do consumidor, que tem o poder de exigir que a escola apresente planilha, a contabilidade, para justificar isso”, explica o diretor de Relações Institucionais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Igor Britto.

Segundo Britto, as famílias podem também tentar negociar com as escolas uma forma de pagamento que fique mais confortável no orçamento. “É surreal ver escolas reajustando mensalidade para o ano que vem desconsiderando a crise econômica nacional. É uma total falta de solidariedade das escolas com as famílias, especialmente as famílias que se mantiveram fiéis, pagando mensalidade ao longo do ano e não usufruindo das estruturas físicas com mesmo nível de serviço que contratam para 2020”, diz.

Outro direito das famílias, de acordo com Britto, é ter garantida a segurança dos filhos. A escola precisa prestar esclarecimentos quanto ao protocolo de segurança sanitária adotado e também sobre as opções de ensino remoto. “A escola que está ignorando totalmente, que acha que a pandemia acabou ou que se planeja para o retorno das aulas em fevereiro, em janeiro, como se tudo tivesse voltado ao normal, é uma escola que está totalmente fora dos padrões do mercado”, defende.

Bolsonaro nomeia reitor da UFPB que ficou em último na lista tríplice

Bolsonaro nomeia reitor da UFPB que ficou em último na lista tríplice

Por Correio Braziliense

A decisão do presidente da República, Jair Bolsonaro, de nomear o terceiro colocado da lista tríplice para o cargo de reitor na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) gerou manifestações contrárias de entidades representativas.

A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5/11). O professor Valdiney Veloso Gouveia foi empossado para ficar à frente da universidade durante quatro anos. A consulta à comunidade universitária da UFPB foi realizada em 26 de agosto de forma on-line.

Ao todo, concorreram três chapas que se classificaram, respectivamente, em primeiro, segundo e terceiro lugar nesta ordem: Inovação com inclusão, liderada por Terezinha Domician; UFPB em primeiro lugar, encabeçada por Isac Almeida; e Orgulho de ser UFPB, que tinha Valdiney Veloso como candidato a reitor.

Após a consulta popular, o passo seguinte foi a formação de lista tríplice pelo Conselho Universitário (Consuni), pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) e pelo Conselho Curador da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Isso ocorreu em 26 de agosto.

Na reunião, a chapa de Valdiney Veloso Gouveia não recebeu nenhum voto, enquanto as concorrentes ficaram com 47 e 45. No entanto, a derrota na consulta e no conselho não impediu a nomeação pelo presidente da República.

Esta não é a primeira vez que Bolsonaro nomeia como reitor um candidato não escolhido pela comunidade e pelos conselhos de uma universidade. Em setembro, ação semelhante ocorreu na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A União Nacional dos Estudantes (UNE) estima que chegue a 12 o número de nomeações que não levaram em conta a vontade da comunidade acadêmica.

Professora brasileira é finalista do prêmio Global Teacher Prize 2020

Professora brasileira é finalista do prêmio Global Teacher Prize 2020

Por Correio Braziliense

Doani Emanuela Bertan, 39 anos, está entre os 10 finalistas do Global Teacher Prize 2020, prêmio mundial que homenageia educadores e é organizado pela Varkey Foundation e pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

O anúncio foi feito, por meio de vídeo, pelo comediante e apresentador Stephen Fry nessa quarta-feira (4). A professora Doani está entre os finalistas devido ao trabalho com educação bilíngue para surdos. “Seu trabalho árduo e sua empatia realmente transformaram a vida desses alunos”, declarou Fry no vídeo.

Doani é professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Júlio de Mesquita Filho, em Campinas (SP). Os finalistas concorreram com mais de 12 mil indicados e inscritos de mais de 140 países. “Indescritível”, disse a professora sobre o que sentiu ao receber a notícia.

Para ela, mais importante do que ganhar é trazer visibilidade para a educação surda, bilíngue e pública. O primeiro passo foi dado. A oportunidade de ser uma das finalistas, diz Doani, é um sinal de que está no caminho certo.

“Isso me encoraja a mostrar meu trabalho para que ele possa ser replicado ou auxiliar outros professores, outros alunos, outras pessoas”, comemora a professora.

História de transformação

A inspiração de Doani Emanuela Bertan para se tornar professora veio da mãe, que sempre deixou claro às filhas que, se quisessem ter uma vida melhor, seria por meio da educação. Doani, então, se propôs a oferecer essa transformação a outras pessoas: seus futuros alunos.

Depois de ter contato com pessoas surdas e entender as dificuldades enfrentadas por elas, resolveu ser professora, aprendeu a linguagem brasileira de sinais (libras) e, desde 2008, trabalha com ensino bilíngue de português e libras.

Ensino híbrido

A escola onde Doani Bertan leciona está localizada em uma área carente e se destaca pela grande quantidade de alunos surdos. Para auxiliar a instituição e os estudantes a superarem as dificuldades, ela aposta no ensino híbrido, que mescla o aprendizado em sala de aula com atividades virtuais.

Desde 2017, tem um canal no YouTube chamado Sala 8 em que posta videoaulas e atividades. A professora era acostumada a fazer videochamadas com os alunos por mensagem, mas fazia falta um material de apoio fazia falta.

“O Sala 8 contribuiu para que houvesse esse estreitamento linguístico entre a criança e a sua família. Com o canal, os pais conseguem aprender os sinais que o filho aprende em sala de aula, além de poderem acompanhar de perto o conteúdo escolar”, explica.

Ampliação do ensino bilíngue

Doani planeja ampliar o conteúdo publicado no YouTube para contemplar também alunos do ensino médio. Ela também quer trazer videoaulas de outras disciplinas, como o inglês. Outra meta é inserir os alunos na tecnologia de maneira imersiva, para que eles não só acessem os conteúdos, mas também aprendam a editar e produzir conteúdos.

Caso ganhe o prêmio, ela deseja fomentar ainda mais canal no YouTube e ampliar a educação bilíngue. Para ver os vídeos e conhecer um pouco mais do trabalho desempenhado pela professora, acesse o canal Sala 8.

Finalistas do prêmio

Os outros professores finalistas do Global Teacher Prize são o malaio Samuel Isaiah, o indiano Ranjitsinh Disale, o nigeriano Olasunkanmi Opeifa, o britânico Jamie Frost, o italiano Carlo Mazzone, a sul-africana Mokhudu Cynthia Machaba, a estadunidense Leah Juelke e o sul-coreano Yun Jeong-hyun.

A cerimônia virtual da sexta edição do prêmio, prevista para 3 de dezembro de 2020, será apresentada pelo comediante, ator, escritor e apresentador inglês Stephen Fry no Museu de História Natural de Londres.

Saeb 2019 apresenta resultados para alunos do 2º e do 9º anos

Saeb 2019 apresenta resultados para alunos do 2º e do 9º anos

A maior parcela dos estudantes do 2º ano do ensino fundamental brasileiro (21,55%) está no Nível 5, em uma escala que vai até 8 para medir os conhecimentos em língua portuguesa. Quanto à proficiência em matemática, a maioria dos alunos (19,83%) encontra-se no Nível 4. É o que apontam os resultados dos testes amostrais do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2019, divulgados hoje (4) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Nesta edição, o Saeb mediu também os conhecimentos de estudantes do 9º ano na área de ciências humanas – nesse caso, a escala vai de “abaixo do Nível 1” até o 9 – e ciências da natureza. Em ambas, a maior parcela dos estudantes está no Nível 2 (18,6%, no caso de ciências humanas; e 17,98%, no caso de ciências da natureza).

De acordo com o levantamento, 4,62% dos alunos do 2º ano do ensino fundamental estão abaixo do Nível 1 em língua portuguesa, o que indica a “provável falta de domínio no conjunto das habilidades que compuseram o teste por parte desses participantes”.

Segundo Waleska Karinne, especialista escalada para apresentar os resultados do Saeb 2019, na outra ponta, estão 5,04% dos estudantes que se encontram no Nível 8, o que indica “domínio da maioria das habilidades testadas”.

Já em matemática, 2,82% dos participantes estão abaixo do Nível 1, enquanto 6,99% encontram-se no Nível 8.

Ciências humanas e da natureza

No outro grupo que teve os resultados apresentados nesta quarta-feira (estudantes do 9º ano, em ciências humanas e da natureza), apenas 0,14% dos alunos está no Nível 9 em ciências humanas, patamar que indica domínio da maioria das habilidades testadas.

Conforme o Saeb, 16,97% desses estudantes encontram-se abaixo do Nível 1 em ciências humanas; e 18,6% (a maior parcela), no Nível 2.

Na avaliação específica sobre os conhecimentos em ciências da natureza, 17,73% ficaram abaixo do Nível 1; e 0,5% dos participantes estão noNnível 8. Segundo Waleska Karinne, os quatro primeiros níveis apresentam, aproximadamente, o mesmo percentual, a exemplo do que ocorreu notado em ciências humanas.

Zonas rural e urbana

O Saeb 2019 identificou desigualdades entre os grupos de analisados que vivem nas zonas rural e urbana, bem como entre capitais e cidades do interior. “Existe desigualdade. Vimos que os estudantes que vivem na zona urbana ou em capitais apresentaram distribuição similar ao quadro geral nacional. Já na zona rural e no interior, a maior parte dos estudantes não apresentou a mesma concentração”, disse a especialista do Inep, referindo-se ao nível de escala de proficiência dos estudantes na etapa de alfabetização.

De acordo com o Inep, nas áreas rurais observou-se maior concentração (19,45% dos alunos) no Nível 4 em língua portuguesa. O percentual de estudantes cuja proficiência ficou abaixo do Nível 1 ficou em 8,33%; 6% apresentaram conhecimentos equivalentes ao Nível 1; e 8,53% ao Nível 2. Já o percentual de alunos cujos exames resultaram em proficiência de níveis 3, 4 e 5 ficaram em 15,4%; 19,45% e 18,86%, respectivamente.

Nas escolas localizadas em ambientes urbanos, os percentuais de alunos abaixo do Nível 1 ficaram em 4,27%. Já o percentual de alunos que ficaram no Nível 1 é de 4%, enquanto 6,55% atingiram o Nível 2; e 11,57%, 17,64% e 21,8% tiveram os conhecimentos classificados como níveis 3, 4 e 5, respectivamente.

Em matemática, 6% dos alunos cujas escolas estão localizadas em zonas rurais tiveram resultado abaixo do Nível 1; 6,94% foram classificados no Nível 1; 11,35% no Nível 2. Os níveis 3 e 4 apresentaram percentuais de 17,62% e 17,88%, respectivamente

Já os estudantes que vivem em zonas urbanas apresentaram os seguintes resultados em matemática: 2,52% estão abaixo do Nível 1; 4,25% estão no Nível 1 e 8,36% no Nível 2. Os percentuais de estudantes classificados nos níveis 3 e 4 ficaram em 14,12% e 20%, respectivamente.

Em ciências humanas, 25% dos estudantes que vivem em áreas rurais obtiveram resultados abaixo do Nível 1; enquanto 19,7% ficaram no Nível 1; 21,38%, no Nível 2; e 15%, no Nível 3. Os que tiveram proficiência classificada como de níveis 7, 8 e 9 ficaram em 0,81%; 0,08%; e 0,2%, respectivamente.

No caso de estudantes que vivem em áreas urbanas, 16,14% foram avaliados como abaixo do Nível 1 na área de ciências humanas; 16,26% obtiveram pontuação que os coloca no Nível 1;e 18,32%, no Nível 2. O percentual de estudantes cujos exames registraram níveis 7, 8 e 9 ficaram em 2,31%; 0,65%; e 0,15%, respectivamente.

Saeb

Realizados desde 1990, os testes do Saeb oferecem subsídios para a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de políticas com base em evidências, permitindo que os diversos níveis governamentais avaliem a qualidade da educação oferecida no país. Seus resultados, associados às taxas de aprovação, reprovação e abandono, apuradas no Censo Escolar, compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Na edição do ano passado, o Saeb contou com a participação de 5.660.208 (80,99%) dos 6.989.131 estudantes previstos para a avaliação. Segundo o Inep, 72.506 escolas participaram do Saeb 2019. Dessas instituições, 62.769 tiveram os resultados divulgados. “A avaliação é realizada com foco no ensino público. Ainda assim, 2.117 escolas particulares participaram desta edição”, informou o instituto.

Pré-teste do Pisa previsto para maio de 2021

Pré-teste do Pisa previsto para maio de 2021

A aplicação do pré-teste do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) está prevista para maio de 2021. O objetivo dessa etapa é aperfeiçoar a avaliação e verificar o funcionamento dos itens da prova. O estudo principal da próxima edição foi adiado para 2022, em virtude da pandemia de COVID-19. Os preparativos seguem em todos os países participantes.

Mesmo diante do adiamento, a amostra das escolas selecionadas não será alterada. Contudo, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fará um novo contato com as instituições de ensino para confirmar o interesse em participar desta edição do programa.

O Pisa avalia três domínios — leitura, matemática e ciências — em todas as suas edições. Cada edição conta com um domínio principal. Desse modo, os estudantes respondem a um número maior de itens dessa área do conhecimento específica. O Pisa 2022 se concentrará em matemática, com uma avaliação adicional de Letramento Financeiro e um teste, inédito, de Pensamento Criativo.

Os resultados do programa permitem que cada país avalie os conhecimentos e as habilidades dos seus estudantes em comparação a outros países. O Pisa também permite um intercâmbio de políticas e boas práticas entre as nações e economias participantes, o que serve como subsídio para a formulação de estratégias e programas educacionais, com o objetivo de aumentar a qualidade e aperfeiçoar a equidade da aprendizagem.

Adiamento – A próxima edição do Pisa estava prevista para ocorrer em 2021. Entretanto, com as dificuldades impostas pela pandemia, os países-membros e associados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) decidiram adiar a aplicação do estudo principal de 2021 para 2022. Com isso, o Pisa 2024 será realizado em 2025.

Pisa – Realizado a cada três anos pela OCDE, o Pisa é um estudo comparativo internacional que oferece informações sobre o desempenho dos estudantes na faixa etária dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países. Desde a primeira edição, em 2000, o número de países e economias participantes aumenta a cada ciclo. Na última edição, em 2018, as provas e os questionários foram aplicados em mais de 80 países. Há uma coordenação nacional em cada país participante. O Inep é responsável pelo planejamento e a operacionalização no Brasil, que participa do programa desde a primeira edição.

Saiba mais sobre o Pisa

Acesse o site do Pisa