por Anamaria Nascimento | out 14, 2020 | Notícias
Por Agência Brasil
O Ministério da Educação (MEC) adiou para janeiro de 2021 a exigência de que participantes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) tenham nota igual ou superior a 400 pontos na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A exigência deveria entrar em vigor já neste ano.
A portaria de adiamento foi publicada no Diário Oficial da União dessa terça-feira (13).
Ao determinar a medida, o MEC informou que as mudanças foram feitas para garantir “a meritocracia como base para formar profissionais ainda mais qualificados”.
Até então, não havia exigência de nota mínima na redação do Enem; era necessário apenas não tirar zero na prova, mesmo critério usado para seleção de estudantes para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferta vagas em universidades públicas, e para o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior.
Inscrições
O MEC divulgou ainda os novos prazos de inscrições para cerca de 50 mil vagas remanescentes do Fies, referentes ao segundo semestre deste ano. As vagas remanescentes são aquelas não preenchidas nas edições de 2020 dos processos seletivos regulares do Fies.
A partir do próximo dia 26, poderão se inscrever tanto os candidatos não matriculados em instituição de educação superior como também aqueles já matriculados, mas que buscam uma oportunidade para financiar a continuidade dos estudos.
Nos dois primeiros dias, ou seja, das 7h do dia 26 até as 23h59 do dia 27, a oferta é exclusiva para os cursos de áreas do conhecimento prioritárias, como os de saúde, engenharia, licenciaturas e ciência da computação.
Para os candidatos não matriculados em instituição de educação superior, as inscrições poderão ser feitas até as 23h59 do dia 3 de novembro. Para quem já está matriculado no curso, turno e instituição para a qual deseja se inscrever para tentar o financiamento, o prazo termina às 23h59 do dia 27 de novembro.
As inscrições serão realizadas exclusivamente pela página do Fies na internet.
Segundo o MEC, o adiamento será realizado após elevada procura por inscrição para as vagas remanescentes, sem prejuízo para os candidatos que conseguiram concluir a inscrição nos dias 6 e 7 deste mês. De acordo com a pasta, a decisão de ampliar os prazos leva em consideração a necessária proporcionalidade ao período em que ocorreu anormalidade no sistema de inscrição do Fies.
por Marina Simões | out 13, 2020 | Notícias
Estudantes do segundo ano do ensino médio retornaram às escolas, nesta terça-feira (13), para aulas presenciais. O retorno foi liberado pela Justiça, após suspensão da liminar que impedia a retomada das aulas, resultado de uma ação civil pública movida pelo Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro). No entanto, as escolas públicas estaduais continuam fechadas e com as aulas suspensas.
No bairro da Jaqueira, na Zona Norte do Recife, o retorno às atividades presenciais no Colégio Núcleo teve 70% de adesão. Cada turma do terceiro ano foi dividida em 50% e os alunos intercalam aulas presenciais e virtuais semanalmente. O ensino híbrido é mantido e as aulas são transmitidas ao vivo para os estudantes que permaneceram em casa.
“Os alunos estavam vibrantes com o retorno. Uma parte dos estudantes decolou com os estudos virtuais, mas outra sente falta de um maior contato com os professores, de ter essa troca para tirar dúvidas. Então, o ensino híbrido permite que o aluno escolha o formato que se adapta melhor”, comentou o diretor do Colégio Núcleo, Gilton Lyra.
Seguindo as recomendações de prevenção à Covid-19, o Núcleo instalou recipientes com álcool gel na entrada, tapetes sanitizantes, além de conferir a temperatura de alunos, funcionários e professores. “Nós estamos seguindo todas os protocolos previstos pela OMS e pelo governo estadual. Recomendamos que os alunos façam a troca de máscara após cada quatro aulas, também distribuímos em sala o acessório. Os professores também receberam material, como apagador e pilotos já higienizados e para uso pessoal”, ressalta o diretor.
Faltando três meses para o Enem, o fera de medicina Felipe dos Reis, de 18 anos, preferiu participar das aulas do terceiro ano do ensino médio, no Núcleo, de forma presencial. “Eu me adaptei bem ao ensino online, mas preferi participar da aula no colégio para renovar o ânimo, sair da rotina de casa e manter um contato melhor com os professores para tirar dúvidas”, conta.
Giovanna Melo, 17, comentou que passou a se sentir mais disposta ao voltar à rotina das aulas presenciais. “Em casa, nós estudamos em um ambiente de descanso, no quarto. Então, quis ir para o colégio para interagir com os colegas, professores porque nem sempre por vídeo a gente consegue ter um suporte maior. Com as mudanças que foram implementadas e o uso da máscara, eu me sinto segura em voltar”, relata.
A previsão é que no dia 20 de outubro os estudantes que cursam o primeiro ano do ensino médio retornem às atividades presenciais nas instituições particulares. Já as aulas na rede pública do estado, devem voltar somente no dia 21 de outubro.
por Anamaria Nascimento | out 13, 2020 | Notícias
Por Agência Brasil
O Ministério da Educação (MEC) vai prorrogar o prazo para inscrições em vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre de 2020. De acordo com comunicado na página do Fies na internet, a alta procura pelas inscrições ocasionou sobrecarga e instabilidade no sistema. O processo está suspenso e um novo cronograma será divulgado em edital específico.
As inscrições começaram no último dia 6 e, segundo o comunicado, quem já se inscreveu não será prejudicado. A ampliação do prazo será proporcional ao tempo em que a plataforma ficou indisponível para os candidatos.
Os três primeiros dias de inscrições (6 a 8 de outubro), estavam reservados para a oferta exclusiva de vagas para os cursos prioritários, como os da área de saúde, engenharias, licenciaturas e ciência da computação. Os candidatos não matriculados em uma instituição de ensino superior poderiam se inscrever até 13 de outubro. E aqueles já matriculados teriam prazo até o dia 13 de novembro para realizar suas inscrições.
As vagas remanescentes são aquelas que não foram ocupadas no decorrer do processo seletivo regular, por desistência dos candidatos pré-selecionados ou falta de documentação na contratação do financiamento, por exemplo. Nessa etapa, estão sendo ofertadas 50 mil vagas.
O processo de ocupação das vagas remanescentes é diferente dos processos regulares de seleção do Fies e ocorrerá de acordo com a ordem de conclusão das inscrições. Por essa razão, o MEC alerta que o candidato que precisar alterar alguma informação na inscrição já concluída no sistema deve ficar atento porque terá que cancelá-la para depois realizar uma nova inscrição. Dessa forma, a mesma vaga escolhida anteriormente poderá ser ocupada por outro candidato que tiver concluído a inscrição antes.
Para se inscrever, é necessário ter participado de uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir de 2010, ter obtido no mínimo 450 pontos na média das cinco provas do exame e não ter zerado a prova de redação. O interessado precisa ainda ter renda mensal bruta de até três salários mínimos por pessoa da família.
O Fies é o programa do governo federal que tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).
O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.
por Anamaria Nascimento | out 9, 2020 | Notícias
Por Agência Brasil
O Ministério da Educação (MEC) reconheceu nessa quinta-feira (8), por meio de portaria, 27 cursos superiores de graduação. As vagas são em instituições públicas e privadas. A relação completa dos cursos foi publicada no Diário Oficial da União. Entre os cursos reconhecidos estão engenharia civil, direito, educação física, ciências da computação, medicina veterinária e medicina.
Para uma instituição de ensino oferecer cursos superiores é necessário que eles sejam autorizados pelo MEC, que avalia condições para que isso ocorra. A exceção são as universidades e centros universitários que, por terem autonomia, independem de autorização para funcionamento de curso superior. Essas instituições devem, no entanto, informar à secretaria competente os cursos abertos para fins de supervisão, avaliação e posterior reconhecimento.
O reconhecimento é uma segunda etapa. Ele deve ser solicitado quando o curso de graduação tiver completado 50% de sua carga horária. O reconhecimento de curso é condição obrigatória para que os diplomas emitidos pelas instituições sejam válidos em todo o território nacional.
Pela internet, pelo Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior, chamado Cadastro e-MEC, é possível consultar os cursos ofertados e se estão regulares junto ao MEC.
por Anamaria Nascimento | out 8, 2020 | Notícias
A Universidade de Pernambuco (UPE) está com inscrições abertas, até 6 de novembro, para o Processo Seletivo 2021 de ingresso, para novos alunos do sexto ano do ensino fundamental e primeiro ano do ensino médio das Escolas de Aplicação do Recife, Nazaré da Mata, Garanhuns e Petrolina. As inscrições são realizadas, exclusivamente pela internet. A taxa custa R$ 85.
Para os candidatos que possuem o Número de Identificação Social (NIS) ou sejam dependentes de servidores da Universidade, o período de solicitação de isenção será de 06 a 13/10.
As provas serão realizadas no dia 22 de janeiro de 2021, pela manhã, nas cidades das escolas para qual o estudante realizou sua inscrição. A previsão de divulgação dos candidatos classificados acontece até o final de fevereiro de 2021.
O Edital será publicado, no Diário Oficial do Estado, dia 26/09/2020 e o Manual do Candidato será publicado, no site do Processo de Ingresso, no dia 28/09/2020.
A seleção é executada pela Comissão Permanente de Assuntos Acadêmicos da UPE (CPCA). Outras informações pelos telefones: (81) 3183-3769/3791.
por Anamaria Nascimento | out 8, 2020 | Notícias
Por Ana Lídia Araújo (Correio Braziliense)
Em reunião realizada nessa terça-feira (6), o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou resolução com uma série de normas orientativas para instituições educacionais públicas e particulares de todo o país.
Entre as recomendações, o texto permite que o ensino remoto continue até 31 de dezembro de 2021 como uma possibilidade. Universidades e faculdades públicas e particulares estão também liberadas para substituir as aulas presenciais por atividades on-line até o fim de 2021. Inicialmente, o prazo era até o meio do ano que vem, mas foi estendido para que as instituições possam a ter a opção de adotar o ensino remoto até o fim do ano.
Durante o estado de calamidade pública, ocasionado pela Covid-19, o CNE é responsável por estabelecer normas educacionais às instituições de ensino, conforme a Lei nº 14.040/2020. A resolução aprovada na tarde desta terça-feira (6) é de autoria da conselheira Maria Helena Guimarães de Castro, eleita nesta manhã como a nova presidente do conselho. A posse será assumida na quarta-feira (7/10).
Outra proposta do texto é de que as escolas adotem um currículo contínuo, integrando os anos letivos de 2020 e 2021. Sendo assim, as escolas devem selecionar conteúdos essenciais, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular. Para isso, é importante que seja feita uma avaliação diagnóstica dos alunos, para definir as estratégias de reposição da aprendizagem, seja de forma presencial ou não. Maria Helena sugeriu também que os alunos do 3º ano do ensino médio possam frequentar a escola um ano mais.
No que diz respeito às reprovações, o CNE alega que não pode obrigar os estabelecimentos educacionais a não reprovar, no entanto, sugere que as avaliações não sejam tão rígidas, sendo feitas a partir de projetos pedagógicos como trabalhos, leituras e portfólios, ao invés de provas e teste que, segundo Maria Helena, podem não representar todo o conhecimento adquirido pelo aluno durante o isolamento social.
Para a relatora da resolução, o olhar deve ser ainda mais cuidadoso com os alunos do 6º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio. “São os anos que mais reprovam”, disse. De acordo com ela, isso ocorre porque nessas etapas os alunos passam por um processo de adaptação em os alunos entram em novas organizações de ensino.
Cada instituição educacional terá autonomia para continuar aplicando, ou não, o ensino remoto, além de quais currículos devem ser substituídos. “É uma situação complexa para a qual não há soluções únicas”, disse Maria Helena.
A resolução foi aprovada em unanimidade pelo colegiado e será enviada ao ministro da Educação Milton Ribeiro para homologação no Diário Oficial da União (DOU).
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