De novo, o tribunal

Tribunal...

Além da vitória no campo, o Sport precisou vencer na justiça comum para ser confirmado como o campeão brasileiro de 1987. A batalha no tribunal acabou exatamente em 16 de abril de 2001, com o fim do prazo para o Flamengo entrar com uma ação rescisória, que era a única hipótese para tentar modificar a decisão judicial definitiva, apresentando uma nova evidência no caso.

Foi uma espera longa, pois o Leão entrou com esta ação em 10 de fevereiro de 1988, na 10ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco. Esta é a tal sentença “transitada em julgado”, tão citada por Homero Lacerda e que garante ao rubro-negro de Pernambuco o status de único campeão nacional daquele ano.

Porém, o Sport deverá enfrentar em breve uma nova guerra nos tribunais. Na última semana, a CBF negou ao Fla a oficialização de sua suposta conquista, a “Copa União”, que apenas era o Módulo Verde da competição em 1987. No entanto, o presidente da entidade, Ricardo Teixeira, deixou em aberto o caminho para que o clube carioca tente essa divisão através da justiça comum – o que é proibido hoje em dia pela CBF.

Após uma sucessão de notas em seu site repudiando a negativa da CBF sobre a divisão, a diretoria do Flamengo já articula uma ação declaratória, iniciando um novo processo. Partindo do zero e com um fato novo: a unificação dos títulos da Taça Brasil e do Robertão, com direito à brecha de dois campeões em 1967 e 1968.

Ações diferentes, interpretações diferentes?

Portanto, o Sport deve preparar desde já a sua defesa. Tarefa para João Humberto Martorelli, vice-presidente jurídico do Leão a partir desta quarta-feira, na posse de Gustavo Dubeux. Já vai começar com muito trabalho.

Veja a cronologia jurídica da primeira ação do caso AQUI.

52 Replies to “De novo, o tribunal”

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  2. Eu sou pernambucano, rubro-negro, mas concordo plenamente com o Eduardo quanto à decadência do futebol pernambucano.
    Como diria o meu avô, ele matou a cobra e mostrou o pau. Usou argumentos fortes e certeiros. Nada melhor do que os números. Eles não deixam mentir.
    Agora é chegar junto e torcer com o SPORT, nessa nova Era Dubeux, para crescermos novamente, depois de 2 anos em coma, e retomar o crescimento.
    Hexa pernambucano, uma possível conquista do bi da Copa do Brasil (não tão prioridade no momento) e voltar a série A, esse sim o principal objetivo de 2011.

  3. Caro Eduardo,
    Eu não estou dizendo que o futebol pernambucano está vigoroso. Só estou dizendo que os seus dados não apontam decadência. OK, o Paraná passou o nosso futebol. Concordo contigo nisso. Mas pra mim isso é conjuntural.
    Vejo bom potencial de virarmos esse jogo com o crescimento de PE muito mais robusto que o do Sul-Sudeste. Aliás, ninguém que defende a tese do “futebol de PE indo pro brejo” ainda abordou minha pergunta retórica.
    É claro, pois é mais fácil traçar um diagnóstico imediato e que peque pela profundidade.
    Um abraço e feliz 2011,
    Guilherme de Aquino 87/08

  4. O futebol pernambucano vive sim um momento muito dificil. É preciso reagir. Tapar o sol com a peneira não vai ajudar em nada. O estado tem um povo apaixonado por futebol , que torce pelos times da região , lota estádios , enfim , essa massa de torcedores / consumidores não pode ficar a margem da elite do futebol brasileiro.

    O estado de Pernambuco é hoje presença constante nos temas economicos , graças ao gigantesco impulso que o Complexo Portuário e Industrial de Suape provocou. O Porto Digital é outro exemplo de vitalidade economica. A tendencia de alta no PIB do estado e no IPC , indicador que mede o potencial de consumo de uma região , é irreversivel. Não é possivel que os times de futebol não consigam acompanhar o momento de crescimento e recuperação economica do estado.

    Engana-se quem acha que só o estado de Pernambuco perde quando seus times estão mal. Não , meus caros , é o produto campeonato brasileiro que perde e muito quando você dá uma vaga para um Prudente , um São Caetano , um Ipatinga da vida , ao invés de ter times de tradição , de muita capacidade de mobilização junto a seus torcedores. Até mesmo o estado de Goias , que cresceu e muito nesses ultimos 15 anos , não mostra nem 20% da capacidade de mobilização de torcedores que Recife mostra. É uma pena , e das grandes.

    Mas não dá para tapar o sol com a peneira. É preciso admitir que houve um retrocesso enorme no futebol do estado nesse começo de século. É o ponto de partida.

    Podem saber que a torcida pela recuperação do futebol de Pernambuco é grande e geral. Assim como foi pelo Bahia nessas sete temporadas em que o time ficou de fora da elite.

  5. Leonardo ,

    Só agora li sua mensagem. Pois é. Me enganei , errei ao não incluir o Nautico em 2007. Pena que esse fato em nada muda a estatistica.

    Força

    Valeu

  6. Guilherme ,

    Se um titulo da Copa do Brasil em 2008 e uma razoavel participação na Libertadores em 2009 , quando foi eliminado nas oitavas , é o suficiente para , no seu modo de ver , mostrar o vigor do futebol de PE , vamos analisar esse caso abaixo :

    De 2000 para cá…

    Um titulo de campeão brasileiro ;
    Um vice , já na era dos pontos corridos ;
    Seis participações na Libertadores , com um vice campeonato ;
    Semifinalista da Sul-Americana ;
    Por 11 vezes teve um representante do estado entre os dez primeiros do braseileirão ;

    Estou falando do estado do Paraná , que era do mesmo porte de Pernambuco e Bahia até os anos 90 e hoje se consolidou como a quinta força do país.

    Mas talvez eu esteja , novamente , analisando numeros e situações erradas…

    Valeu a todos

    Feliz ano novo

  7. Na boa , incluir o Salgueiro para mostrar o “fortalecimento” do futebol do estado é dose.

    Aqui no Rio , o Duque de Caxias vai disputar pela terceira vez a série B , o Madureira conseguiu acesso para a série C de 2011 e o Macaé quase foi para a série B , caindo nas quartas de final , para o Criciuma. E nem por isso eu vejo o futebol do interior se fortalecendo. Muito pelo contrário.

    Eu sei quando estou errado. E vou parar. Pelo que li aqui , o futebol pernambucano , tão importante para o país , viveu uma década de ouro , mesmo que , desde 2000 , ou seja , há doze temporadas ( incluindo já 2011 ) , não consegue classificar um unico time entre os dez primeiros do brasileirão. Talvez seja mesmo correto diminuir a importancia das seguidas participações dos times do estado na segundona , afinal doze anos não significa uma tendencia preucupante.

    Estou longe , sou do Rio , e gosto de acessar sites e blogs de diversos jornalistas espalhados pelo Brasil. É interessante pois podemos ter acesso a como as outras praças estão vendo o que ocorre nos estados. E quando se fala em futebol pernambucano , é comum uma sensação de que Pernambuco se apequenou e muito nessa década. Seja de um jornalista gaucho , de um paulista , um mineiro , um carioca , parananese e até do DF. E antes que alguém logo venha com argumentos de bairrismo e outras coisas do tipo , sugiro que leiam o Rodrigo Braga , o Carneiro Neto , Paulo Vinicius Coelho , Mauro Cezar Pereira e Wianey Carlet , que abordaram esse tema  nos ultimos 2 meses. Todos falaram em cima de numeros apenas.

    Mas talvez as nossas estatisticas estejam erradas. Tomaram mesmo.

    Abraços

  8. Eduardo,
    Desculpe, mas não acho que seus números demonstrem o “enfraquecimento”, afinal não demonstram uma tendência (i.e. não há comparação desta década com outras).
    Também não acho analiticamente honesto falar de enfraquecimento sem lembrar do surgimento do Salgueiro, hoje a 3a força do futebol pernambucano, e da Copa do Brasil de 2008 e Libertadores de 2009 do Sport.
    Saudações hegemônicas, clássicas e discordantes,
    Guilherme de Aquino 87/08

  9. errado Eduardo.o Náutico disputou a”Série A”em 2007(15o Lugar),2008(16o Lugar)e 2009(19o e Penúltimo lugar)!o Sport foi 11o Lugar em 2008.mesmo ano do Título da Copa Do Brasil!

  10. Numeros que comprovam o enfraquecimento do futebol pernambucano nos ultimos doze brasileirões ( 2000-2011 , que já pode ser incluido , já que nenhum time do estado está na elite :

    SANTA CRUZ.
    Disputou apenas 3 edições e terminou em todas entre os quatro ultimos. No total , fez 89 jogos , com 17 vitorias , 20 empates e 52 derrotas , aproveitamento de 26%.

    Na era dos pontos corridos , uma unica participação ( 2006 ) , quando foi ultimo colocado 28 pontos em 38 jogos ( 24% de aproveitamento ) , com sete vitórias , sete empates e 24 derrotas.

    NAUTICO.
    Disputou duas edições nos ultimos doze anos. A melhor colocação foi um décimo sexto lugar em 2008. Perdeu 36 das 76 partidas que disputou , vencendo 21 e empatando 19 vezes , num aproveitamento de 35%. As duas participações foram na era dos pontos corridos.

    SPORT.
    Time que mais vezes esteve na elite nos ultimos doze anos , com cinco participações e um quinto lugar em 2000. Na era dos pontos corridos , a melhor colocação do time foi um décimo primeiro lugar , a melhor colocação obtida pelo futebol do estado desde 2000 em brasileirões.
    Jogou 169 partidas , vencendo 54 , empatando 40 e perdendo 75 vezes , dando um aproveitamento de 39%. Disputou 3 vezes a era dos pontos corridos.

    SOMATORIO
    Nos ultimos doze anos , num total de 36 possiveis participações na série A ( os três juntos ) , o futebol pernambucano esteve representado apenas 10 vezes , ou seja , 27%.

    Nesse mesmo periodo , os três times do estado jogaram um total de 334 partidas , com 92 vitórias , 79 empates e 163 derrotas , dando um aproveitamento de 35% dos pontos disputados.

    Na era dos pontos corridos , o futebol pernambucano se fez representar em apenas 4 das nove edições ( 2003-2011 , incluindo ) , com seis participações. Num total , fez 228 partidas , vencenco 63 vezes , empatando 55 e perdendo 110 partidas , num aproveitamento de 35%. 

    Esse numeros não refletem uma ou duas temporadas. Mas sim doze anos. Mais que uma década.

    Infelizmente , é sim uma tendencia. Há um enfraquecimento claro do futebol do estado. E isso precisa ser enfrentado de forma clara e objetiva , sem as teorias de conspiração de sempre.

  11. Leonardo-PE, eu vejo méritos em sua preocupação com o futebol pernambucano, e realmente não faltam pontos a serem criticados (a começar, no meu entender, pela Federação, presidida por um czar ultrapassado e idiota).
    Somente discordamos no dianóstico. Vocês (Leonardo-PE e Eduardo) parecem ver um declínio de longo prazo, estrutural, no futebol pernambucano. Vêem uma ascenção do futebol paranaense e goiano frente ao nosso futebol. Eu vejo um time muito estruturado (Sport) que teve o azar de pegar um coronel incompetente na presidência por 2 anos, mas que já o defenestrou, e vejo um time-revelação que acho que vai surpreender muita gente (Salgueiro). Eu vejo uma queda conjuntural, e não estrutural. São maneiras diferentes de ver a mesma coisa.
    Só para deixar a discussão um pouco menos limitada e catastrófica, deixo aqui uma pergunta retórica: qual será o efeito sob a competitividade dos principais times pernambucanos (Sport, Náutico, Santa Cruz, Central e Salgueiro) se o PIB de nosso estado continuar crescendo num ritmo 2x o ritmo do PIB brasileiro pelos próximos 10-20 anos?
    Saudações hegemônicas e clássicas,
    Guilherme de Aquino 87/08

  12. sou jovem sim,guilherme.tenho 29 de idade.mas,não sou besta nem fanático.moro no município de jaboatão.falo com quem já frequentou a mesma Ilha Do Retiro da qual voce frequenta.não vou pra campo há mais de 5 anos.tenho meus motivos.não sou museu ambulante.o q falei,sobre nosso futebol é a infelizmente verdade!e o q me preocupa é ver um estado q cresce mais rápido q os”co-irmãos”nordestinos e uma imprensa e propriamente dito futebol,pararem no tempo.assim feito o futebol paraense,infelizmente!

  13. EASN, que bom perceber que você está disposto a aprender um pouco mais da história do futebol brasileiro. Continue assim!
    Respondendo sua pergunta: a troco de exaustão, cansaço físico dos jogadores depois de um jogo extenuante (eu vi o jogo) e pelo fato deles (dirigentes do Guarani) não considerarem o título do módulo amarelo tão importante quando o objetivo máximo de seu clube naquele momento, que era o campeonato brasileiro, que ainda viria a ser disputado no cruzamento entre os campeões e vice de cada módulo, de acordo com o regulamento.
    Em suma, se o Guarani fosse vice do amarelo mas ganhasse o quadrangular decisivo do campeonato brasileiro, você acha que os seus dirigentes e torcedores iriam ter achado ruim? Necas… Título do módulo amarelo em 1987 é simplesmente protocolar, ninguém comemora. O que vale é o campeonato brasileiro, conquistado na excepecional cabeçada do guerreiro Marco Antônio.
    Desta forma, os dirigentes do Guarani propuseram a divisão do título quando a disputa estava em 11 x 11, no que os dirigentes do Sport se recusaram. Assim, o Guarani abdicou do título de campeão do módulo amarelo em prol do Sport.
    Lembro-lhe que o Guarani teve a melhor campanha do Brasil no campeonato brasileiro de 1986, porém não conseguindo ganhar do São Paulo na final e ficando com o vice. Tudo por um roubo descarado do juiz a favor do SPFC (mas isso é outra história, pois não estou aqui pra defender o Guarani).
    Saudações do campeão de 87,
    Guilherme de Aquino 87/08

  14. Eduardo,
    Longe de mim querer lhe desqualificar. O “menino” não foi pra você. Perceba que a resposta foi ao Leonardo-PE, que parece ser mais jovem que nós dois. Não foi pra você, mas de antemão já aviso que se alguém de incomodou em ser chamado de menino ou de garoto, eu peço sinceras desculpas.
    Mas mesmo com 40 saiba que você ainda é menino perto de mim, ok? (sem demérito algum nisso).
    Mas, idade a parte, o que importa são os argumentos. E discordo quando você defende que o Sport tem uma “fixação louca” pelo seu título de 1987. Nós vamos levando nossa vida, tentando ajudar o clube que amamos e buscando montar bons times pros campeonatos em que participamos. Até aí nada de diferente com relação a outros times. Lidamos com as dificuldades que ela nos traz e certamente com vários pontos a melhorar. Mas quando vem algum espertinho flamenguista tirar uma casquinha na base da malandragem e da esperteza, aí temos que nos impôr.
    Mas não lembro de ninguém vir aqui em 2008 depois da Copa do Brasil e dizer que o Sport vive de uma “fixação louca” por 1987. Não vieram porque esse argumento é falacioso, simplesmente.
    E a vida não pára, camarada. Tenho certeza que esse ciclo de baixa que o Sport vive hoje mudará, conquistaremos outro campeonato importante (vai ser uma Copa do Brasil, ou vai ser um brasileiro ou uma copa internacional, como a sulamericana), e aí você e os defensores dessa teoria – equivocada e míope, ao meu ver – não voltarão aqui pra dizer “poxa, o futebol de PE está com tudo, numa ascendente bonita”.
    Saudações hegemônicas e clássicas,
    Guilherme de Aquino 87/08

  15. Guilherme, a troco de quê o Guarani iria abdicar de bater seu pênalti ? Como um time jogando uma “primeira divisão” abdicaria de bater um pênalti ? Esse 11 x 11 é a prova cabal de que o modulo amarelo (des)organizado pela CBF era uma zona. Ou o guarani abdicando de seu pênalti ou os dirigentes dos dois clubes entranto em consenso para dividirem o titulo, as duas situações, mostram a “seriedade” deste módulo amarelo! 

  16. Guilherme de Aquino ,

    Se você quis desqualificar minha ideia , me chamando de ‘menino’ , perdeu o seu tempo , pois já passei dos 40. E quanto a 1987 , não sou nem Sport e muito menos Flamengo.

    Numa coisa eu concordo com você. O futebol , assim como a nossa vida , é dividida em ciclos , que são intervalos maiores. Dentro desses ciclos , temos movimentos de curto prazo , que não invertem sozinhos uma tendencia. É assim que vejo o periodo de um ano do Sport , entre a conquista da Copa do Brasil e a eliminação nas oitavas de final da Libertadores.  Mas esse periodo foi um fato isolado dentro de uma década em que o futebol pernambucano , com 3 times tradicionais , se fez muito mais presente na série B do que na elite. Dez anos , meu caro , já é sim uma tendencia.

    Não disse que o futebol pernambucano está indo para o buraco. Longe disso. Apenas constatei um fato , que os numeros confirmam. Os 3 times de Recife se enfraqueceram e muito desde o começo dos anos 2000. São presenças mais constantes nas divisões inferiores do que na elite do brasileirão. Para mim , está sim caracterizado um problema. A presença de um time de Pernambuco na elite do brasileirão está mais raro do que praças que sempre foram menores , como Santa Catarina e Goias , e vê o estado do Ceará se aproximando , com quatro participações na série A desde o começo dos pontos corridos , contra seis de Pernambuco. 

    Não sou de Pernambuco e também não moro no estado. Isso me tira a percepção do dia-a-dia. Minhas conclusões estão em cima das matérias que leio e das mensagens dos leitores. E vejo sim uma revolta maior da torcida do Sport e de alguns jornalistas , como o proprio Zirpolli , quando o assunto é 1987. Uma pena que a mesma raiva  , a mesma força para cobrar , não seja tão clara assim quando o assunto é o fraco desempenho do Sport nas ultimas competições. É bom lembrar que o Sport não esteve em uma unica rodada na zona de acesso para a série A esse ano.

    Da mesma maneira que não vejo o futebol pernambucano indo para o buraco , me é claro que o futebol paranaense consolida , a cada ano , a sua posição como a quinta maior praça do país. Paraná , Bahia e Pernambuco sempre disputavam palmo a palmo , mas é inegavel que os parananenses abriram uma boa vantagem sobre BA e PE. Se o titulo da Copa do Brasil de 2008 e a participação do Sport na Libertadores em 2009 , o que dizer do PR , que nessa década , levou um titulo brasileiro e um vice , com o Atlético , obteve duas vezes a quinta colocação , uma com o Paraná e outra com o Atlético e três vezes em sexto lugar , uma com cada grande. Além disso , todos os 3 grandes disputaram a Libertadores , sendo que o Atlético PR jogou três vezes ( 2000/02/05 ) , o Coritiba e o Paraná uma vez cada.

  17. Não me interessa o time que o Eduardo torce, mas o seu comentário é perfeito. O Sport está se preocupando demais, em todos os quesitos, com esse papo de 1987.  Era somente para o jurídico se preocupar! E resto se preocupar com o futuro. Não devemos deixar que 87 e 08 vire uma espécie de símbolo único e imortal, como é o Hexa para o náutico.

  18. Leonardo-PE, eu concordo em alguns aspectos com o que você e o Eduardo falam, mas procuro não me contagiar por fatores que podem ser somente conjunturais, e não estruturais.

    Explico-me: em 2008, com o Sport campeão da Copa do Brasil, e no início de 2009, fazendo uma bela campanha na fase classificatória da Libertadores, eu não li nem ouvi em nenhum lugar que o futebol pernambucano estava decadente ou que o futebol goiano era melhor que o nosso.

    Cara, se passaram somente 2 anos!! E aí aparecem um monte de profetas do apocalipse dizendo que o futebol pernambucano está acabando, que o futebol pernambucano está indo pro buraco. Dai-me paciência. Isso é obviamente diagnóstico de gente nova, que não tem vivência nem conhecimento histórico do futebol.

    Garotos, entendam uma coisa: futebol tem disso mesmo. Oscilações são naturais. Óbvio que se você me pergunta se estou satisfeito em estar na porcaria da série B em 2010, vou te responder que é claro que não estou. Estou puto, pois série B é o ponto mais baixo da nossa história (ao contrário dos outros times locais).

    Mas ninguém aqui “vive de 87”. Nós só defendemos o que ganhamos, no campo (esperando o Flamedo e o Intermedo) e na justiça, com garras e presas. Mas a vida continua. O Sport continua consciente de que precisa montar um bom time para ganhar seu quadragésimo estadual, para subir à série A e para tentar conquistar o bi na Copa do Brasil.

    Agora querer que o Sport assista calado a essa palhaçada da imprensa carioca e paulista, extremamente bairrista e preconceituosa, a título de uma fantasiosa necessidade de “foco no presente” é ingenuidade demais.

    Assim, acho precipitado e alarmista dizer que o futebol pernambucano está decadente. Alguns times do futebol pernambucano podem estar decadentes, como o Santa Cruz, que no meu entender sofre de um problema estrutural mesmo, e não conjuntural. Mas não extrapolo esse diagnóstico a todo o futebol pernambucano, quando temos um título nacional passado há menos de 2,5 anos e um time promissor recém-chegado à série B (o Salgueiro).

    Desculpe, mas acho que vocês estão vendo as flores mortas da árvore, mas precisam olhar um pouco a floresta de cima. Ela ainda é mais verde (ou vermelha-e-preta, como preferir…) que a maioria das florestas por aí.

    Saudações hegemônicas, clássicas e não-alarmistas do (sempre) campeão de 87, de 2008, futuro bi do Brasil, futuro bi brasileiro e único enta* de Pernambuco por muitos anos vindouros,

    Guilherme de Aquino 87/08

    P.S.: Aproveitando para lançar o mote pós-2011… “Todo mundo tenta, mas só o Sport chegou à casa dos enta (quarenta, cinquenta, sessenta…)”

  19. Kero q p flamedo se exploda… gostei quando ele foi campeão em cima do Corinthians…porém não considero o Sport campeão brasileiro !
    BBMP !

  20. sendo q,caros nobres:o futebol goiano teve 2 representantes na Elite esse ano.algo q não acontecia desde 1986!outro estado q volta a ter 2 representantes é Santa Catarina.mais precisamente,Florianópolis!R$17 Mil/Mes.para os 3 grandes da capital,é dinheiro de Pitú!se formos analisar o período 2001-2010,nosso estado esteve mais FORA DA ELITE.e outra,essa formula de pontos corridos,fez cair a máscara de clubes dito grandes.pra falar a verdade:desde a Copa União de 1987/88,é q a nossa imprensa chia.pois acabou o sistema classificatório pelo estadual.e nesse mesmo período,foi implantado o sistema de acesso e descenso.mas,os caras não querem pontos corridos.querem os velhos brasileiros de 40,44,48 clubes na 1a divisão e a volta dos mata-matas.pois”dá mais emoção”.me refiro a 85% da imprensa recifense!

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