Motivos para os títulos de Santos e Peñarol na Libertadores

Final da Libertadores 2011: Santos x Peñarol. Crédito: Conmebol/divulgação

Santos x Peñarol, às 21h50 desta quarta-feira, no Pacaembu. Finalíssima. Jogaço.

Por que o Santos será tricampeão da Taça Libertadores nesta quarta-feira?

Porque jogará no Pacaembu, caldeirão escolhido meticulosamente em vez do Morumbi, com o dobro de tamanho, mas sem tanta pressão da torcida.

Porque, obviamente, conta com Neymar, a maior revelação do futebol brasileiro nos últimos anos. Candidato a gênio. Mais do que isso: ele vem decidindo.

Como pode perder um time reforçado na decisão justamente por Paulo Henrique Ganso, o camisa 10 antecipado da Copa do Mundo de 2014? Não, não pode.

Após tantos fiascos dos clubes brasileiros em decisões internacionais no país, com exceção do Internacional, o Peixe trabalhou bastante a questão psicológica.

Quatro vezes campeão brasileiro nos pontos corridos, falta ao técnico Muricy Ramalho um título da Libertadores. Foi vice em 2006. Neste ano, pegou o time quase eliminado e deu um padrão de jogo, competitivo. O treinador tem total respaldo do grupo.

Por que o Peñarol será hexacampeão da Taça Libertadores nesta noite?

Porque a camisa carbonera pesa. Mostrou isso nos confrontos contra Internacional e Vélez Sarsfield, quando buscou a classificação fora de casa, como agora.

O futebol uruguaio passa por uma reformulação, com a volta de bons resultados. Após 40 anos, a seleção chegou a uma semifinal da Copa do Mundo. Após 23 anos, os clubes locais voltaram a figurar na decisão da Libertadores. Não é obra do acaso.

Após anos com uma folha baixíssima, com salári de 15 mil dólares, o Peñarol voltou a investir, com o lastro dos mais de 40 mil sócios torcedores em dia, em Montevidéu.

Ídolo no clube, o técnico Diego Aguirre foi autor do gol no último minuto da prorrogação da final de 1987, no último título na Libertadores. Mesmo com o 0 x 0 no primeiro jogo, manteve a confiança da torcida em alta. São esperados 3 mil hinchas em São Paulo.

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